Mais explosiva
A CPI da Pandemia ganha o combustível que faltava:
1) a Polícia Federal indiciou o relator Renan Calheiros por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht há nove anos.
2) Aumenta o cerco contra o presidente Omar Aziz por denúncias de corrupção.
Risco não pode aumentar
Difundir a desinformação é semear o caos. Confunde a população e impede a construção de uma estratégia eficaz no combate à pandemia. Conferir a origem das notícias torna-se tarefa fundamental.
Lamentam
Em uma conversa de professores, sábado, por vídeo, houve unanimidade: sentem saudades de ver os alunos e do convívio diário. A maior dificuldade do ensino remoto é fazer com que, em casa, os estudantes mantenham o foco no aprendizado.
Novela vai longe
A cada mês um novo capítulo: a Procuradoria Geral da República recorreu ao Supremo Tribunal Federal, sexta-feira, contra a decisão que declarou suspeita a atuação do ex- juiz Sérgio Moro em mais dois processos relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Definição sem qualquer reparo
O economista André Nunes de Nunes, da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, durante encontro promovido pela Assembleia Legislativa, sexta-feira, resumiu tudo: “A negação da crise financeira fez com que o Estado chegasse ao ponto em que todos perdem. Os empresários se queixam da falta de infraestrutura e da alta carga tributária. Os servidores, da falta de reajuste. E a sociedade em geral, do baixo alcance e da qualidade dos serviços públicos.”
Aprendizado
Professores de Ciência Política, que não querem apenas transformar alunos em inocentes úteis, têm repetido cada vez mais:
1) gestores autoritários e despóticos não gostam de prestar contas, apresentar explicações e justificativas ou de responder por seus atos.
2) não adianta achar que basta votar de tempos em tempos e reclamar diariamente nas redes sociais contra tudo e todos. Não resolve nada terceirizar a responsabilidade: a democracia representativa só permanece saudável com o acompanhamento e fiscalização dos representantes políticos pelo próprio povo.
Golpe em ação
Cresce de forma assustadora o número de fraudes nos empréstimos consignados. As ofertas são feitas por telefone, sobretudo a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mesmo diante da recusa, a negociação é concretizada e os descontos começam a ser realizados mensalmente. A partir daí, a vítima precisa percorrer um labirinto na tentativa de desfazer o contrato e recuperar o dinheiro pago. Raros são os que obtêm êxito. A solução é simples: basta o INSS criar um sistema biométrico para comprovar a solicitação do empréstimo para desconto na folha de pagamento. Se a fórmula não for adotada, o crime continuará se propagando.
É um desafio
No Brasil, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano vítimas do uso de tabaco. Com a grande disponibilidade de informações, quase todo fumante sabe dos malefícios. Pesquisa recente mostrou que 80% desejam parar, mas têm muitas dúvidas sobre como iniciar o processo e manter-se longe do cigarro.
Saíram correndo
A 5 de julho de 1988, o presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, recebeu o texto da Constituinte que iria para votação em 2º turno. As entidades representativas de inúmeros setores, com disponibilidade de dinheiro para voar e se hospedar em Brasília, não perderam tempo. Forçaram e conseguiram a inclusão de penduricalhos, cujo preço a população paga até hoje.
Capítulo triste
Em agosto, serão assinalados os 60 anos da renúncia do presidente Jânio Quadros. Pesquisadores, historiadores e jornalistas voltarão a se aprofundar na personalidade polêmica de reações inesperadas e impulsivas. Deixou o poder sem explicações, quase oito meses após assumir. O máximo que fez: atribuir tudo a “forças ocultas”.
Na eleição de 3 de outubro de 1960, Jânio obteve 48,2% dos votos contra 32,9% do marechal Henrique Teixeira Lott, o principal adversário.