A presidente Jeanette Lontra liderou com o vice-presidente Flavio Lammel e o diretor Financeiro, Kalil Sehbe Neto, as operações para obtenção do lucro líquido do Badesul, no ano passado, de R$ 21,1 milhões, confirmando a trajetória positiva de 2020. O dado consta do balanço entregue ao governador Eduardo Leite, segunda-feira.

Vai num crescendo

Na relação com 2020, o Badesul aumentou em 61,3% o seu lucro líquido. A agência de fomento registra resultado líquido positivo nas demonstrações contábeis pelo quinto ano consecutivo.

Vários setores

O saldo atual de operações ativas do Badesul é de R$ 2 bilhões. Durante 2021, no âmbito operacional, a instituição aprovou R$ 447,6 milhões para o financiamento da economia do Estado, valor associado a 347 operações voltadas à realização de novos investimentos, à sustentação de investimentos passados e à subscrição de cotas em fundos de participações. Essas operações de crédito e de capital foram destinadas a produtores rurais, prefeituras e empresas industriais, comerciais e de serviços do Rio Grande do Sul.

Até quando?

Em países desenvolvidos como França, Japão, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, a vida política e institucional prossegue durante as campanhas eleitorais. No Brasil, como novos ricos da Democracia, paralisa tudo, a começar pelo recesso branco nos Legislativos.

Termômetro do dia

 Mais de 32 milhões de brasileiros não buscaram a terceira dose. Equivale a dizer que a imunização é impossível.

Bê-á-bá

Ao se inscreverem na Justiça Eleitoral, muitos candidatos deveriam receber um manual com orientações. Uma delas: Parlamento em que os integrantes buscam o interesse público, as propostas deixam de ter o ar ficcional.

Não poderão silenciar

Pergunta indispensável a ser feita durante a campanha eleitoral e que os candidatos precisarão responder: privilégio é um direito?

Exagero e armadilha

O desgaste do pré-candidato João Doria justifica-se: o instinto de buscar holofotes e capitalizar em seu próprio benefício toda a medida de repercussão.

Nova briga

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, passa a defender o sistema semipresidencialista de governo no País. Dependerá do Congresso.

Recusa e dignidade

Em tempos de mordomias desmedidas do Oiapoque a Chuí, convém relembrar o que Rocha Pombo relatou no seu livro sobre a História do Brasil: o tenente-coronel Mallet, em 1889, foi incumbido pelos militares do novo regime a convencer Dom Pedro II a se retirar do País o mais depressa possível. Foi usado um argumento: quando Sua Majestade chegasse à Europa, encontraria na conta bancária o valor que pedisse. O chefe de Estado deposto recusou a oferta. Morreu dois anos depois em um hotel modesto de Paris.

Pacificador

A 23 de fevereiro de 1992, Mikhail Gorbachev, ex-presidente da União Soviética, divulgou nota que foi publicada pelos principais jornais. Trecho inicial:

“Recentemente, o presidente George Bush voltou a dizer que os Estados Unidos triunfaram na Guerra Fria. Eu responderia, dizendo que os longos anos em que passamos mergulhados na Guerra Fria nos converteram a todos em perdedores. E o fato de o mundo ter rejeitado o confronto e a hostilidade, em nossa época, faz com que sejamos todos vitoriosos.”

Devem ser internados

Passados 30 anos, detentores do poder fazem o mundo voltar a se defrontar com a Guerra Fria. A circunstância aproxima de um conflito com o uso de armas nucleares e de proporções assustadoras. As duas grandes e astadoras guerras mundiais, entre militares e civis, provocaram 110 milhões de mortes. Não foi o suficiente?

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