Alguns políticos, de tempos em tempos, deixam cair a máscara, revelando a verdadeira intenção: criar confusão. Às vésperas da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tentaram invalidar a realização das provas, recorrendo ao Tribunal de Contas da União. Usaram como argumento suposta intromissão ideológica do governo na formulação de questões. Acrescentaram no pedido o afastamento do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Danilo Dupas.

Prevaleceu o bom senso

Os resultados obtidos no Enem ajudam a ingressar em universidades públicas ou a ganhar bolsas de estudos em instituições particulares. É a expectativa de 3 milhões e 100 mil candidatos em todo o País. O Tribunal negou as solicitações, mas tornou-se o suficiente para gerar tumulto e insegurança aos que se submeteram ontem à prova.

Há caminhos legais

Todas as acusações deverão ser investigadas, por meio de denúncia formalizada com documentos e abertura de inquérito, para posterior decisão do Judiciário. Na corrida, os autores das denúncias querem desgastar o governo, faturar manchetes e, se possível, votos em 2022.

Outro lado da moeda

No período em que os partidos de oposição estavam no poder, surgiram denúncias de que as provas continham viés ideológico. As investigações nunca foram adiante.

Chance de subir

Notícia do Portal G1 publicada ontem: “Dez estudantes quilombolas da Comunidade Jaú Tambor, no interior do município de Novo Airão, interior do Amazonas, enfrentaram três dias de barco para realizar o Enem neste domingo, na sede do município. Essa é a primeira vez que eles farão a prova.”

Seria justo o cancelamento, frustrando tanta expectativa a partir de suspeitas?

Sem mistérios

A campanha presidencial do próximo ano vai repetir 1994: largará na frente o candidato que apresentar projeto viável para fazer a inflação voltar a patamares compatíveis com o bolso da maioria dos brasileiros.

Agressão ao nosso bolso

No final de novembro de 1996, as dívidas de todos os Estados no País somavam R$ 95 bilhões e 700 milhões. Atualmente, conforme informação divulgada pelo Banco Central, chega a 578 bilhões e 300 milhões. Mesmo assim, há governantes que mantêm o cofre aberto para gastos desnecessários, mediante assinatura de novos contratos de empréstimos. A conta, sabemos todos nós, quem paga.

Imperdoável

A direção nacional do PSDB não se preparou de modo adequado para a escolha do candidato à Presidência da República. O aplicativo de votação remota apresentou falhas e lentidão desde o início do dia de ontem.

Em troca de votos

O Senado e a Câmara dos Deputados têm incontáveis assessorias. Poderiam realizar pesquisa e responder à pergunta: em que outro país existem emendas parlamentares? A prática em todo o mundo é o Legislativo estabelecer as prioridades e o Executivo decidir sobre a aplicação. No Brasil, cada um dos 513 deputados federais e 81 senadores apresenta emendas no valor de R$ 16 milhões e 300 mil, de liberação obrigatória.

É um tema oportuno para ser incluído nos debates da próxima campanha eleitoral.

Vale lembrar

Quanto mais evoluída e justa uma sociedade, menor é a burocracia adotada,  maior a transparência e a simplicidade das leis.

Onde pensam que estão?

Opinião de empresários gaúchos que circularam pelo Congresso Nacional na semana passada: “Grande parte dos parlamentares perdeu os sentimentos de dever, de serviço, de solidariedade, de progresso, de inconformismo com o sofrimento, como se eles morassem em outro planeta.”

Evolução constante

Ontem foi o Dia Mundial da Televisão. Data instituída pela Organização das Nações Unidas em 1996. O primeiro sistema de televisor analógico foi demonstrado por John Logie Baird, a 26 de janeiro de 1926, em Londres. Dois anos depois, as imagens foram transmitidas da capital inglesa para Nova Iorque. Em 1960, a japonesa Sony entregou ao mercado televisores com transistores. A miniaturização chegou em 1979 com o televisor de bolso e tela plana.

No Brasil, a TV Tupi, primeira emissora, foi inaugurada a 18 de setembro de 1950.

 

 

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