Os orçamentos de municípios, estados e da União para 2023 começam a ser elaborados por grupos técnicos em salas fechadas.
Cada governo funciona como um condomínio. As contas são rateadas entre os moradores, que devem participar da definição sobre o que o condomínio oferecer e não apenas o síndico. Acompanhar a elaboração e a execução dos orçamentos, como ocorre em países desenvolvidos, por meio de representantes da população, ainda é ficção no Brasil.
Chover no molhado
Durante a campanha eleitoral, ouviremos com insistência declarações sobre a necessidade das reformas, adjetivadas como inadiáveis, urgentes e indispensáveis. Depois de contados os votos e conhecidos os resultados…
Duas faces
Para campanhas ricas, financiadas com dinheiro público, espera-se que as propostas não sejam pobres.
Horizonte dividido
A força de paz do MDB entrou em ação e se manterá assim até domingo, quando haverá escolha do candidato ao governo do Estado. A esperança é a desistência de Alceu Moreira ou Gabriel Souza. Há muitas lideranças ornamentadas com tinturas de guerra.
Não se entendem
Bastou Fernando Henrique Cardoso deixar a articulação para o ninho tucano mergulhar em atritos. Unificar o PSDB para a corrida presidencial será obra para Hércules, herói da mitologia grega, que também está em recesso.
Tarefa difícil
Diante do percentual alto de indecisos, mostrado pelas pesquisas e que levarão a votos brancos ou nulos a 2 de outubro, assessores preparam estratégias para a busca dos denominados eleitores sem causa.
Quase no desespero
Dos R$ 16 bilhões e 700 milhões em emendas autorizadas no ano passado, R$ 10 bilhões ainda não foram pagos. Senadores e deputados federais querem destinar o dinheiro para estados e municípios antes de começar a campanha eleitoral. Motivo para governistas e oposicionistas pressionarem como nunca.
Ninguém segura
Em 2021, foram registradas 4.521 ocorrências de roubo de carga no Estado do Rio de Janeiro, com a média assustadora de 12 por dia. A indústria do crime não para e a estimativa de perdas atinge R$ 389 milhões. Levantamento da Federação das Indústrias do Rio.
Sucessão de absurdos
Tropas russas só conhecem duas palavras: cerco e bombardeio. Os jornais noticiaram: “Cento e vinte pacientes de um hospital psiquiátrico em Donbas foram levados às pressas a outra cidade da Ucrânia, porque a artilharia se aproximava.”
Escola do ódio
A KGB, onde Vladimir Putin cursou desde o ensino fundamental a pós-graduação, era uma polícia secreta e política que não tinha equivalente no mundo. Situava-se no nível de ministério. Tinha 300 mil integrantes, além de equipamentos blindados e aviões de caça. Agia como organização militar, mas totalmente independente das Forças Armadas.
Jogo pesado
Uma das diretorias da KGB cuidava dos assuntos ilegais. Eram agentes que viviam no estrangeiro sob uma falsa identidade. Outra tratava dos serviços de contraespionagem, abrangendo os negócios sujos como assassinatos, atentados, sequestros e bombas.
Perseguidos
De 1954 a 1991, período em que funcionou a KGB, cientistas se tornaram o alvo. Limitados pelo Estado na produção de conhecimentos e avanços, ficaram conhecidos como participantes da fuga de cérebros. Deixaram a Cortina de Ferro em direção ao Ocidente. Os que foram presos pagaram caro.
