O Regime de Recuperação Fiscal é uma forma que o governo federal encontrou para se livrar do choro constante de governadores, que carregam o peso de dívidas acumuladas há muitas décadas. O Rio Grande do Sul se tornará o segundo Estado a aderir, depois de Goiás, que assinou o acordo na sexta-feira passada.

Mudança do comportamento

Para os nutricionistas, regime determina o modo como alguém deve se alimentar. Pode se refletir tanto na diminuição quanto no aumento de peso. Há semelhança com o que ocorrerá nas administrações dos Estados: em vez da boca, cofre fechado e aperto no cinto. Provocará ranger de dentes, mas qualquer outra saída envolveria aumento acentuado de impostos.

Situação insustentável

O remédio, que rompe com a tradição da gastança, precisará ser autoaplicado pelo governo federal. Dono da maior fatia dos impostos arrecadados no País, o seu rombo aproxima-se de R$ 5 trilhões. Não é por outro motivo que quase a metade dos tributos arrecadados no País vai para o pagamento mensal da dívida e dos juros. Quando se submeterá à Recuperação Fiscal?

Esquecem

O artigo 37 da Constituição Federal estabelece a eficiência como princípio vetor da administração pública brasileira.

Busca

Em várias regiões do Estado, partidos têm reunido grupos de profissionais de diferentes áreas para saber sobre candidaturas e expectativas. Nas conversas, as palavras e expressões mais valorizadas são “ética, não submissão aos acertos tradicionais e independência”. Enfatizam a exigência de  explicações técnicas e consistentes, com o acréscimo dos caminhos para a concretização das promessas.

Conclusão unânime dos que coordenam os encontros: os candidatos serão questionados e cobrados como nunca.

 

O que dá certo

Aposta da ministra da Agricultura, Tereza Cristina: a safra de grãos 2021/2022 baterá recorde. Deverá chegar a 291 milhões de toneladas graças ao trabalho incessante dos que acordam muito cedo, todos os dias, enfrentando sol ou chuva.

Vida fora das fronteiras

Com mais de duas décadas atuando no apoio a grandes empresas, Andréa Fuks e Daniela Lima lançam o livro Global Mobility no Brasil. Com oito capítulos, faz uma retrospectiva, mostra o crescimento e discorre sobre os pilares da expatriação: 1) os processos internos da empresa; 2) questões migratórias e tributária; 3) o relocation services, que tem a função de cuidar da adaptação do expatriado e de sua família no país de destino; 4) a adaptação cultural, que vai além de aprender a língua.

Contém depoimentos, experiências, desafios e relatos de como é se tornar um expatriado.

Perfis exitosos

Andréa Fuks é formada em Psicologia com especialização em Psicanálise. Entre 1995 e 1997, morou em Chicago onde fez inúmeros cursos. Atua na área de desenvolvimento de pessoas para 30 empresas.

Daniela Lima, especialista em Mobilidade Global Senior, exerce a função de diretora da Newland Chase/CIBT na América Latina. É reconhecida pelo Who’s Who Legal como líder em imigração corporativa.

Descarrilou

A ambição do presidente Richard Nixon era desmedida. Acabou eliminado pelo impeachment. É dele a frase: “Vencer na política não é tudo; é a única coisa.”

Muito dinheiro

A Economia que dribla os sistemas fiscais do país já movimentou R$ 1 trilhão e 300 milhões este ano. O número foi levantado pelo Índice de Economia Subterrânea, uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e a Fundação Getúlio Vargas que acompanha, desde 2003, a evolução das atividades à margem da lei. Entram na categoria a sonegação, o contrabando, a pirataria e toda a produção de bens ou serviços não reportada ao governo, isto é, sem o pagamento de tributos.

Está aí um bom tema para o Senado e a Câmara dos Deputados debaterem em 2022, deixando de lado as intermináveis homenagens para faturar votos e os discursos vazios, como demonstram seus sites.

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