A receita aplicada pelos países bem sucedidos não tem mistérios: transparência pública, gastos controlados, política fiscal definida, ambiente aberto a investimentos e sem tributação excessiva.

É preciso abrir a cortina

O Fundo Partidário, este ano, atingirá 1 bilhão de reais. Dinheiro do Tesouro Nacional que arrecada impostos de cada brasileiro. Motivo suficiente para as prestações de contas serem detalhadas, padronizadas e publicadas em formato aberto. Só assim será possível acompanhar e avaliar se não jogam o que é nosso pelo ralo.

No Brasil, há lei para tudo. Por que não uma específica para o necessário controle público das verbas repassadas aos partidos?

Retrato sem retoques

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul tomou iniciativa merecedora de cumprimentos. O seu Núcleo de Psiquiatria realizou pesquisa com 401 médicos e 246 estudantes para avaliar os reflexos do trabalho em hospitais durante o auge da pandemia.

Mais de 50% dos profissionais afirmaram se sentir constantemente cansados e esgotados. Entre os estudantes, o percentual subiu para 81,7%.

Reflexos

Com relação ao impacto psiquiátrico da pandemia da Covid-19 em suas vidas, 30,4% dos médicos afirmaram que foi forte e outros 20,7% consideraram muito forte. A pergunta se repetiu entre os acadêmicos: 35,8% deles declararam que tiveram forte impacto e outros 31,3% avaliaram como muito forte.

Circunstâncias difíceis

Durante a recente vídeo-reunião em que os resultados da pesquisa foram apresentados, o médico Fernando Uberti destacou: “Fica clara a relação entre as dificuldades estruturais do sistema de saúde e o esgotamento mental do médico. Além da infraestrutura, ocorrem atrasos em remunerações, politização da saúde e falta de meios.”

Endividados

Também presente na reunião, o diretor de Projetos Especiais do Simers e integrante do Núcleo Acadêmico, Vinícius de Souza, falou sobre a pressão entre os jovens que, muitas vezes, saem da faculdade com dívidas provenientes das altas mensalidades cobradas pelos cursos de formação de médicos. “Estudos apontam que aproximadamente 30% dos médicos trabalham cerca de 80 horas por semana, algo que, para algumas pessoas, é impensável. Essa sobrecarga de trabalho acaba causando esgotamento. Se o médico não estiver em plenas condições de exercer suas atividades, a sociedade também é prejudicada”, salientou Souza.

 Terra do jeitinho

Foi publicada ontem a lei 14.208/21, que autoriza os partidos políticos a se unirem em uma federação para disputarem eleições e atuarem como uma só legenda. A decisão ganhou dois nomes: manual da sobrevivência e ação entre amigos. Interessa aos grandes partidos a manutenção dos pequenos. Em caso de emergência, captam apoio desses parlamentares em votações no plenário.

Troca de dono

O presidente Jair Bolsonaro chega hoje a Belo Horizonte para anunciar a privatização do metrô. Muitos apostam que fará o mesmo quando visitar Porto Alegre em data ainda não definida.

Não querem complicação

               A plataforma Toluna realizou pesquisa entre mil brasileiros e constatou: 48 por cento deixariam de comprar em determinada empresa se descobrissem que já sofreu um ataque cibernético. Lojistas se assustaram com a conclusão e investem no aumento das medidas de segurança.

Há 75 anos

A 1º de outubro de 1946, chegou ao final o Julgamento de Nuremberg. Quatorze meses antes, Estados UnidosUnião SoviéticaReino Unido e França tinham assinado acordo de criação de um Tribunal Militar Internacional para julgar criminosos da Segunda Guerra Mundial, integrantes do comando do regime nazista.

Oito juízes, representantes dos quatro países vencedores, compuseram a corte. O presidente do Tribunal era britânico, mas coube aos norte-americanos o papel mais destacado na preparação do processo.

Execuções

Das 12 penas de morte determinadas em Nuremberg, 10 foram executadas. Martin Bormann,  assessor mais próximo de Adolf Hitler, estava desaparecido, tendo sido julgado à revelia. Hermann Göring suicidou-se dois dias antes de ir à forca.

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