Paulo Guedes toma a bandeira que o PT sustentou por muito tempo: fora FMI!

O poderoso ministro da Economia declarou, recentemente, que a presença do Fundo Monetário Internacional não é mais necessária no Brasil. Recado absorvido e a saída tem data fixada: até 30 de junho do próximo ano levantará acampamento.

Um pouco de História

O Brasil foi um dos fundadores do FMI a 27 de dezembro de 1945. A atividade principal é emprestar dinheiro aos países que necessitam de recursos para saldar dívidas públicas ou equilibrar a balança comercial. A partir da crise do petróleo, em 1973, nosso país começou a enfrentar problemas que não pararam de crescer. Em 1982, o socorro do FMI evitou uma crise financeira sem precedentes.

Novo momento  

A Assembleia Legislativa aprovou, ontem, o projeto de regionalização do saneamento básico. Com 35 votos favoráveis e 16 contrários, a proposta prevê a criação de duas Unidades Regionais. Uma agrupará os municípios que têm contratos com a Corsan e outra englobará as demais cidades. A meta será cumprir o novo marco legal do saneamento, garantindo o direito à água e ao esgoto tratado para a população.

Mais do mesmo

No começo das campanhas eleitorais, a novela se anuncia como inédita. Passadas algumas semanas, o script parece repetir o que já vimos.

Ilusão de ótica

Em setembro de 1990, o articulista Mauro Chaves publicou no jornal O Estado de São Paulo: “Sistema coercitivo, o horário gratuito em rádio e TV é um dos farisaísmos da nossa legislação eleitoral que pretensamente, e apenas pretensamente, impede o abuso do poder econômico, pois já as disparidades dos recursos de produção indicam se tratar de uma das coisas menos gratuitas da campanha.”

Tempo perdido

Seguiu Mauro Chaves: “Todo o dinheiro gasto, que no mais das vezes só serve para promover figuras constrangedoras, se não grotescas, nem mais consegue reproduzir aqueles lances de criatividade, de humor, os truques e impactos que já chegaram a atrair audiência em eleições passadas. É evidente o esgotamento absoluto de fórmulas, denotando o fracasso da comunicação política obrigatória.”

Passados 21 anos, insistem na mesma tecla. Serão capazes de trazer alguma surpresa em 2022?

Rotineiro

Ao longo de décadas, a política brasileira tem demonstrado: depois de um fato precipitado e consumado é preciso criar um novo para superar as dificuldades provocadas pelo anterior.

Questão de segurança

Deixando as divergências de opinião de lado e priorizando a saúde pública, o governo federal assinou a portaria que estabelece regras para a entrada de viajantes no Brasil. Conforme o que o  Diário Oficial da União publicou na segunda-feira, serão exigidos o comprovante de vacinação dos imunizantes aprovados Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a apresentação de teste negativo, realizado em até 72 horas antes do embarque, além do comprovante, impresso ou em meio eletrônico, do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante.

Na balança

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas fez uma lista dos produtos que mais dispararam e os que recuaram nos últimos 12 meses.

O açúcar refinado, no topo da lista, subiu 53,05%. Resultado semelhante teve o maracujá (52,02%), seguido por filé mignon (39,07%), café em pó (38,69%) e alimentos preparados e congelados de carne bovina (33,71%). O frango em pedaços aumentou 28,68%.

O preço do limão caiu 18,50%; o da maçã 16,30%; o da banana da terra 11,05%; o do arroz  8,27% e do feijão mulatinho 2,02%.

Ranking das buscas

Pesquisa do Google Analytics, de 1º de fevereiro a 8 de dezembro deste ano, permitiu conhecer as propostas mais procuradas no site da Câmara dos Deputados: 1) a reforma administrativa (PEC 32/20, do Poder Executivo, que está pronta para a pauta do plenário); 2) proibição do comércio de animais silvestres (PL 4705/20, que a Comissão de Cultura analisará); 3) reforma do Imposto de Renda (PL 2337/21, do Poder Executivo. Aprovado pela Câmara, o Senado examina); 4) voto impresso (PEC 135/19, que foi arquivada); 5) Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (MP 1045/2021, do Poder Executivo. Aprovada pela Câmara e rejeitada pelo Senado).

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