Como enfrentar a crise
A Prefeitura de São Francisco de Paula criou, há três anos, a Política Municipal de Incentivos Fiscais e Econômicos. É um instrumento de atração de investimentos para estimular emprego e renda.
O Programa Desenvolve São Chico, por meio da Lei de Incentivos Econômicos, socorre micro e pequenos empresários junto às instituições bancárias. Isso facilita o acesso ao crédito e parcerias para capacitar mão de obra para o mercado no pós-pandemia. Inclui ainda cursos à distância através dos ministérios da Cidadania, Educação, Agricultura e Turismo.
Surgem resultados
Outra iniciativa da Prefeitura de São Francisco de Paula foi a desburocratização para a abertura de negócios e busca de tecnologia. Apesar da pandemia, já houve o anúncio de quase 200 milhões de reais em novos empreendimentos.
Roda da Economia gira
O secretário de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, Daniel Kieling, afirma: “Escolhemos apoiar a todos que, na crise, encontram estímulo para criar e fortalecer negócios, fazendo a roda da economia girar com benefícios sociais coletivos. Ao mesmo tempo seguimos ombreados com nossos empresários para priorizar a manutenção do seu empreendimento, dotando instrumentos para crescer.”
Choque de linhas
Jornais de Belo Horizonte destacaram, esta semana, observação do governador Eduardo Leite: “Enquanto em Minas Gerais o Executivo e parte do Novo optaram por não reduzir a carga tributária, a bancada do mesmo partido no Rio Grande do Sul fez oposição à nossa proposta de reforma tributária.”
É pedir demais?
Eleitores esperam mais realismo e menos truques de marketing dos candidatos.
Carrossel
O Brasil não consegue realizar campanha e votação sob as mesmas normas em duas eleições consecutivas.
Maioria garantida
Em 2000, prefeitos de 14 capitais foram eleitos no 1º turno.
Respostas
O livro “Quem é o eleitor conectado? Análises segmentadas e ferramentas de comunicação para campanhas políticas” foi lançado há duas semanas. O autor, jornalista João Sampaio, contou com a participação das pesquisadoras Maíra Martins Moraes e Gisele Pimenta de Oliveira. Publicação da editora Presença Política.
Dança das cadeiras
O presidente Jair Bolsonaro deixou o PSL a 12 de novembro do ano passado. Até ontem, o partido detinha a liderança do governo na Câmara dos Deputados e mais quatro das oito vice-lideranças. Com as trocas, publicadas no Diário Oficial, abriu-se o leque para novos aliados: PL, com o deputado federal Giovani Cherini, PSD, Republicanos, Avante, Solidariedade, DEM e MDB. Só restou um do PSL.
Complicou-se
O susto, no começo da pandemia, levou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, do PSL, a comprar sem licitação 200 respiradores por 33 milhões de reais, pagos antecipadamente.
Ao investigar, o Ministério Público Federal concluiu que “há elementos que demonstram a constituição de um esquema criminoso de desvio de dinheiro público”.
Ontem pela manhã, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do governador e no Centro Administrativo.
Falta muito
Afirmar que as aulas presenciais podem ser substituídas pelo ensino à distância demonstra desconhecimento. Entre 79 países, o Brasil é o segundo pior em número de computadores por estudante, à frente somente do Marrocos, e o 52º em instituições de ensino conectadas à rede.
A pesquisa, intitulada Políticas Eficazes, Escolas de Sucesso, foi realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Sem segredos
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que concorre novamente, não esconde: o vencedor da eleição vai herdar o rombo de quase 10 bilhões de reais no orçamento de 2021 por causa dos impactos da pandemia na atividade econômica e dos investimentos emergenciais para combater a crise.
Mesmo assim, 14 candidatos estão na fila.
Perderam o prumo
A política dos Estados Unidos desceu mais um degrau. O debate entre os candidatos Donald Trump e Joe Biden, terça-feira à noite, foi um festival de baixarias. Outros dois estão agendados para os dias 15 e 22 deste mês. O repertório deverá se enriquecer.
Outro capítulo
No debate, o democrata Biden atacou as queimadas na Amazônia. Prometeu reunir 20 bilhões de dólares para entregar ao Brasil, pedindo um basta na devastação da floresta. Dirigiu-se ao presidente Bolsonaro: “Se você não parar, vai enfrentar consequências econômicas significativas.”
Acendeu o fósforo
Bolsonaro lamentou: “Custo entender, como chefe de Estado que reabriu plenamente a sua diplomacia com os Estados Unidos, depois de décadas de governos hostis, tão desastrosa e gratuita declaração. Lamentável, Sr. Joe Biden, sob todos os aspectos, lamentável”.
As chamas da fogueira política ainda vão subir mais.