Condições indispensáveis
No momento em que os Legislativos examinam os orçamentos para 2021, é preciso exigir equilíbrio e transparência. São pré-requisitos para evitar a volta da inflação.
Governantes não aprendem
Professores de Economia são claros nas salas de aula: quem paga o déficit público financiado pela emissão de moeda é o trabalhador do setor privado, que tem o salário reduzido.
Medo de mudar
Inexistem ainda as condições essenciais para que sociedade exerça fiscalização e controle sobre os orçamentos públicos. Há décadas, são elaborados em salas fechadas para que poucos entendam. Caberia aos Legislativos derrubarem o sigilo, mas faltam interesse e coragem.
Preço alto
O insucesso de seus indicados nas urnas faz com que o presidente Jair Bolsonaro fique mais dependente do grupo pragmático que busca cargos para se fortalecer.
Contágio rápido
Não são poucos os gestores públicos atingidos pelo vírus da “egonomia”. Por descuidarem dos protocolos, não conseguem administrar as próprias vaidades.
Quem vai encontrar?
Do Palácio do Planalto aos menores municípios, os gestores andam em busca da receita da sobrevivência financeira.
Põe o dedo na ferida
O presidente Lux Fux denuncia a tática: “O Poder Legislativo coloca no colo do Supremo Tribunal Federal a solução de várias questões que dizem respeito aos parlamentares, porque muitas vezes eles não querem pagar o preço social de uma deliberação.”
O ministro tem toda a razão.
Começar de novo
A última tentativa de aprovação da reforma administrativa foi conduzida pelo ministro Luiz Carlos Bresser Pereira em 1998. Andou pouco e parou.
Agora, União e Estados tentam retomar o caminho. Se conseguirem equilibrar a qualidade do serviço público com a satisfação da sociedade, será um avanço.
Pode ser o renascimento
No começo do próximo ano deverá ser votado projeto que cria novo marco regulatório, apresentado em 2018 pelo senador José Serra, permitindo à iniciativa privada a construção e a operação de ferrovias. Os recursos do poder público para o setor andam exauridos.
Com atraso
Está sancionada a lei que obrigará o Poder Executivo a cumprir o acordo para compensação das perdas de estados e municípios com a Lei Kandir até 2037. Criada em 1996, a lei previa a isenção da cobrança do ICMS pelos estados quando produtos não manufaturados fossem exportados. A União se responsabilizaria em restituir os valores perdidos. Pagou nos primeiros três anos. Depois, passou a aplicar calote.
Que venha logo
A farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech anunciaram ontem a proposta feita ao governo brasileiro para a comercialização da vacina contra a Covid-19. Se não der origem a um debate político, a população sairá ganhando.
Indústria sem chaminés
O turismo em todo o país perdeu 41 bilhões e 600 milhões de reais em receitas de março a setembro, segundo levantamento divulgado pela Fecomércio.
A estimativa é de que 8 por cento da economia brasileira depende das atividades turísticas, representando 7 milhões de empregos.
Sempre derrapando
Donald Trump segue fiel ao princípio: quem não concorda comigo é um inimigo.
Acaba de demitir o diretor da Agência de Cibersegurança e Infraestrutura dos Estados Unidos, Chris Krebs, que rejeitou alegações de fraude eleitoral.
Há 20 anos
“Justiça impede que seja anunciado o vencedor da eleição presidencial norte-americana.”
Foi a manchete dos jornais a 19 de novembro de 2000. Proibição determinada pela Suprema Corte de Justiça da Flórida, onde ocorriam recontagens manuais de votos. O candidato democrata Al Gore comemorou como vitória parcial. Porém, a 20 de janeiro de 2001, o republicano George W. Bush assumiu o poder na Casa Branca.