Na reta final
Faltando cinco dias para as eleições, os comitês dão prioridade absoluta ao calendário das apreensões. Sem apreço pelo formal e com foco no essencial.
Contrariando expectativas
No 1º turno, candidatos ostensivamente apoiados pelo presidente Bolsonaro e pelo ex-presidente Lula não se deram bem. Domingo, haverá nova verificação.
Risco de impeachment
Será na próxima sexta-feira a sessão do Tribunal de Justiça que decidirá se o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, do PSL, será afastado definitivamente do cargo. Motivo: a concessão de aumento salarial indevido aos procuradores do Estado no ano passado.
Dois lados
Começou ontem a 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, que terá como tema Resiliência financeira: como atravessar a crise?
Deputados e vereadores, cujo esporte preferido é aumentar impostos, merecem aula especial. Para eles, basta o aperto botões do placar eletrônico nos plenários. Fogem das tarefas de diminuir e reestruturar despesas.
Outros ventos
Trechos do artigo do professor Cezar Roedel, publicado em O Nacional, de Passo Fundo:
“Os EUA doravante, com a vitória de Biden, irão passar por um realinhamento não apenas no plano doméstico, mas também na dimensão internacional, com uma nova configuração em sua política externa. As visões de Trump e Biden são muitas distintas. Trump aproximou o país de uma abordagem reconhecida como excepcionalista, cujo objetivo foi a defesa de um nacionalismo no plano ideológico e um protecionismo no plano internacional. (…) Biden deverá promover novo aceno ao multilateralismo, imprimindo uma política externa que poderíamos denominar de cosmopolita, ou seja, despreocupada com as ‘fronteiras ideológicas’ e mais centrada em uma defesa do multilateralismo, cuja evidência resta já na intenção do Presidente eleito em retornar ao Acordo de Paris, que versa sobre a mudança climática.”
Dimensão
Na contramão da esquerda mundial, o sociólogo francês Michel Crozier (1922-2013) costumava dizer: “O Estado moderno é o Estado modesto.”
Seus discípulos acrescentam: um povo de cordeiros terá sempre um governo de lobos.
Radiografia
Em muitas regiões do País, o pouco é muito para eleitores conformados.
O que atrapalha
O economista Roberto Macedo fez uma comparação, há 20 anos, que se encaixa nos dias de hoje: “A estrutura tributária brasileira está para a Economia do país assim como um sapato defeituoso está para quem o usa. A alta carga tributária aperta os pés da Economia e dificulta seu andar mais rápido.”
Vai se prolongar
Para muitos especialistas da Organização Mundial de Saúde, a eficácia de uma vacina contra coronavírus não dará fim à necessidade do distanciamento social. Como não haverá vacina para todos, a imunização em massa vai demorar. Pandemia, máscara e isolamento social não sairão tão cedo do cotidiano.
Disparou
O 5º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do Ministério da Economia prevê o rombo no orçamento ao final deste ano: 844 bilhões e 600 milhões de reais.
Antes da pandemia, o valor era de 124 bilhões e 100 milhões de reais.
Primeiro movimento
Para alguns, a sucessão presidencial começou. O governador de São Paulo, João Doria, falou ontem em uma frente de centro-esquerda. A manobra tem objetivos: 1º) afastar-se de Jair Bolsonaro, que considera “um desafeto político”; 2º) provocar o PSDB paulista, que costuma retardar decisões.
Ao dizer também que não concorrerá à reeleição, seus planos se voltam claramente ao Palácio do Planalto.
Há 75 anos
A 24 de novembro de 1945, o navio Duque de Caxias deixou Nova Iorque para trazer ao Rio de Janeiro 11 soldados da Força Expedicionária Brasileira. Feridos em combates na Itália durante a Segunda Guerra Mundial foram levados para tratamentos nos Estados Unidos. Outros 83 soldados da FEB continuaram internados em hospitais norte-americanos.