A notícia: as futuras perdas prováveis de causas do governo federal na Justiça ultrapassaram pela primeira vez a cifra do trilhão. Dados do Ministério da Economia mostram impacto de R$ 1 trilhão nas contas públicas em razão de futuras derrotas em ações que podem elevar despesas ou frustrar receitas.
A pergunta: os administradores públicos que, por vários motivos, provocaram os prejuízos, serão identificados e responsabilizados? Ou a pesada conta recairá só no bolso dos que pagam impostos?
Omissão
Até esta sexta-feira o governo enviará ao Congresso Nacional a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023. Estabelece metas e prioridades da administração pública federal. Precisa ser votada até 17 de julho. Caso contrário, o Congresso não poderá entrar em recesso. Não há dúvida de que senadores e deputados federais em campanha eleitoral têm pressa.
Como em anos anteriores, poucos parlamentares vão mergulhar na análise. A maioria deixa a tarefa para assessores. Quando o texto chega ao plenário, os líderes das bancadas assumem como maestros. Indicam a decisão conforme a posição do dedo polegar, a favor ou contra.
Não tem complicação
O repórter Jefferson Perleberg, do jornal O Estado de São Paulo, explica: “Enquanto o dólar caiu mais de 17% para os brasileiros, ele subiu 12% para os russos, 8% para os argentinos e 3% para os europeus. Com a guerra na Ucrânia, a América Latina passou a receber investimentos estrangeiros em dólar, principalmente nos produtos primários que esses países exportam. E quando o investidor coloca mais dólares na economia brasileira, o volume da moeda aqui cresce, baixando o preço frente ao real.”
Resumo: nosso país é porto seguro para o capital internacional.
Enaltecimento aos médicos
A Casa Vetro em Porto Alegre, sexta-feira passada, lotou para o evento comemorativo aos 100 primeiros dias de gestão da diretoria do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, o maior da América Latina. Em seu pronunciamento, o presidente Marcos Rovinski ressaltou o aumento do número dos núcleos de defesa e inovação com serviços, benefícios e novos espaços na sede. Citou o fortalecimento das relações institucionais, com foco permanente na união de forças, para alcançar conquistas efetivas em favor dos médicos e da saúde, em níveis municipais, estadual e federal. Fez também fez um agradecimento especial ao vice-presidente Marcelo Matias, que comandou a entidade na gestão anterior, e a todos os integrantes da nova Diretoria, além de relembrar as dificuldades e os desafios impostos pelo combate à pandemia.
Estiveram presentes o presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Maria, Walter Priesnitz, e o vice-presidente João Carlos Veronese Rodrigues.
Liberdade de escolha
Um trecho do pronunciamento do presidente Rovinski: “Eu cito aqui uma frase de Vitor Frankl, um austríaco que passou muitos anos em campos de concentração, viu (e viveu!) as piores dores e dramas humanos: “Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida”. Psiquiatra experiente, ele observou o comportamento humano e chegou a uma conclusão: quem possuía um sentido estabelecido para sua vida tinha mais chances de sobreviver.”
Retrato da falência
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) surgiu em 1998 para avaliar o desempenho dos estudantes ao término da educação básica. Em 2009, passou a ser utilizado como mecanismo de acesso às universidades.
No mais recente exame, o número de redações zeradas atingiu 95.788. Os motivos: fuga ao tema (28.408); cópia do texto motivador (7.551); texto insuficiente (6.215); não atendimento ao tipo textual (4.865); parte desconectada (2.818); redações em branco (43.391) e outros motivos (2.540).
Quem são os responsáveis?
Todos os alunos reprovados na redação do Enem saíram diplomados, com carimbo e assinatura da direção das escolas. Sonhavam com o nível superior e uma profissão qualificada. Assim caminha o ensino…
