A campanha eleitoral testará entre os candidatos as virtudes da diplomacia, considerada a arte de saber até que ponto se pode ir longe demais.
Preparando bombinhas
Comitês eleitorais só esperam as festas juninas para largarem busca-pés. Com a pólvora dentro de um bastão de bambu, o fogo de artifício sai em disparada depois de ateado. Desloca-se com muita velocidade e dá a impressão de que atingirá os calcanhares de muitos. É o que pretendem assessores de marketing.
Apareceu no site
“Sérgio Moro diz que deu passo para trás na candidatura à Presidência e decidirá adiante se disputa eleição.”
Deve estar se referindo a 2026. Por inexperiência, acumulou todos os erros possíveis em 2002.
Haverá um vácuo
Entrevistado por este colunista, o ex-governador Germano Rigotto criticou ontem a demora para o lançamento de candidato da terceira via ao Palácio do Planalto. O MDB, o PSDB e o Cidadania preveem que a definição ocorrerá no final de maio. Até lá, o nome não aparecerá nas pesquisas e o tempo de campanha ficará curto.
Posição divergente
O deputado federal Osmar Terra lançou, no final de semana, o manifesto “Somos MDB, somos Bolsonaro”. Um trecho: “Hoje, não podemos sequer imaginar que alguém condenado por corrupção em todas as instâncias existentes possa novamente governar nossos destinos.”. Outro: “A maioria dos emedebistas compartilha com o Presidente Bolsonaro os ideais conservadores e as propostas liberais para a Economia. Também defendem de todas as formas os princípios éticos e morais na prática política. O Presidente já mostrou que tem compromisso e coragem para avançar nessa direção.”
Controle funcionou
Estudo da Neoway, em conjunto com a Combate à Fraude, revelou dado sobre a era da Informática: o monitoramento de 80 mil situações impediu que ocorressem prejuízos de mais de R$ 500 milhões para os brasileiros no ano passado.
Estava na hora
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 918/22 que isenta da bandeira tarifária os consumidores que produzem a própria energia a partir de fontes eólica ou solar em sistemas de geração distribuída. Deve ser aprovado para corrigir uma situação que hoje se tornou absurda. Daqui um pouco, vão querer cobrar tributo sobre o ar que respiramos…
Efeitos devastadores
Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam a derrocada da Economia de vários países afetados pela invasão da Ucrânia. Os problemas se agravam a cada dia com a escassez de insumos, provocando a crise de gêneros alimentícios, sem contar o encarecimento da energia e do transporte, repercutindo duramente no dia a dia de milhões de pessoas.
De grave a gravíssima
Ainda conforme a OMC, a crise geral pode ficar pior com a queda do Produto Interno Bruto mundial, de 4,1% para 2,8%. Outra preocupação da entidade se refere à China, cuja economia é prejudicada imensamente por um surpreendente e devastador surto de Covid-19.
Força da resistência
O secretário de Defesa, Ben Wallace, disse ontem: “O Reino Unido estima que cerca de 15 mil soldados russos foram mortos desde o início da invasão”. Acrescentou: “Várias fontes nos sugerem que 2 mil veículos blindados foram destruídos ou capturados.”
Há 70 anos
A 26 de agosto de 1952, foi publicada a primeira edição da Manchete. Atingiu rápido sucesso e em poucas semanas chegou a ser a revista semanal de circulação nacional mais vendida do país.
Time de qualidade
Em seu auge, a Manchete tinha como jornalistas e colaboradores Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, David Nasser, Nelson Rodrigues, Zevi Ghivelder, Arnaldo Niskier, Justino Martins e Irineu Guimarães entre outros. O fotógrafo e cinegrafista francês Jean Manzon era o responsável pelas principais imagens da revista.
Em 2000, com a falência da Bloch Editores, deixou de circular.
