Quem sobreviver, ora bolas! Nesse ritmo conversava com Víctor Eugênio Filho, afilhado de batismo do ex-presidente Jânio Quadros e de Dona Eloá. Ninguém fixou olhos ao presente, nessa devastadora pandemia que assola o Brasil, causando danos irreparáveis em todos os setores possíveis e impossíveis. Quem sobreviverá? Ninguém sabe. Planos futuros? Como? Não dá para planejar nada. É fazer careta para cego, como diz o professor de Direito Jaber Cândido. Correta avaliação.

Estamos naquela fase de preparar para juntar cacos e contar o que vai sobrar disso tudo. A intenção é chegar em condições na reta final da corrida. Esses discursos de campanha 2022 não valem nada por hora. Pura bobagem. Esperar sentado em casa a hora para se vacinar. São duas doses. Não dói nada. Pode doer o discurso colocado nas ruas numa disputa totalmente fora de hora. Ninguém sabe quem sobreviverá. Podemos ter um cenário diferente em 2022. Quem sobreviver, verá.

Aliás, passou da hora de harmonizar esses discursos em prol da vida. Tão doces seriam essas falas, caso tivessem o endereço certo. Ideologias de lado, a vida humana merecia um pouco de olhar numa hora dessas. Quem será candidato? Não nos assustemos se algum José, António ou João aparecer em cena. Quem sobreviver ao tsunami Covid poderá assistir de camarote o desfile eleitoral de 2022. No momento é pedir para Deus ter piedade de nós.

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