Salto esperado

A equipe de transição tem lista de candidatos ao cargo de secretário estadual do Desenvolvimento Econômico. A tendência é não escolher um político, mas um técnico com experiência e capacidade de diálogo. A certeza se concentra na prioridade: tornar a região Central um polo de grande desenvolvimento industrial, tendo Santa Maria como ponto de referência.

Os argumentos para a captação de investimentos estão redigidos: a localização no Mercosul, as amplas áreas disponíveis para instalações, a capacitação e a qualidade da mão de obra a partir das universidades e a infraestrutura que precisa de pequenos acréscimos. Tudo indica que a roda do progresso vai girar.

Voz da experiência

Para os banqueiros, quanto mais endividados ficam os governos, melhor. É a garantia de lucros cada vez maiores. Sábado, porém, o presidente do conselho do BTG PactualAndré Esteves, entrou na contramão para fazer um alerta: “Tudo tem um limite. Uma hora o seu credor vai chegar e dizer ‘não dá mais’. Estamos mais ou menos nesse patamar. Países comparáveis como México, África do Sul, Chile, Colômbia, Nova Zelândia, todos têm a relação entre dívida e Produto Interno Bruto mais baixa que a brasileira. A dívida não é a saída. O novo governo deve fazer escolhas, mas entendendo que temos limites.”

Será ouvido?

A análise de Esteves foi feita em evento que teve a participação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. A propósito, o placar eletrônico jurometro.com.br, às 7h40min de hoje, registrava R$ 343 bilhões e 748 milhões. Valor pago pelo governo federal, desde 1º de janeiro deste ano, para rolar o que deve. Sem esquecer que 52 por cento de tudo quanto arrecada em tributos destinam-se ao pagamento da dívida, acumulada desde 1824. A bola de neve não parou de subir, nem os juros.

 

 Desequilíbrio

Entre os líderes de partidos na Câmara dos Deputados não há um gaúcho. Deverá mudar a partir do próximo ano.

Conhece o jogo

Romário é o atual 2º vice-presidente do Senado. Há um movimento para lhe repassar a braçadeira de presidente em 2023.

Consagração de amizades

Os vínculos de amizade que surgem e se consolidam nas salas de aula jamais se rompem. Sexta-feira, houve mais uma demonstração. Os alunos que cursaram o Colégio Militar de Porto Alegre, de 1966 a 1972, reuniram-se para comemorar os 50 anos de formatura no prédio conhecido como Casarão da Várzea. Confraternizaram e relembraram a jornada de aquisição de conhecimentos e de valores que praticam, passado tanto tempo.

        Preservando a memória

O encontro no Colégio Militar foi a ocasião para o lançamento de uma revista com 114 páginas, contendo narrativas e ilustrações sobre a vivência que tiveram. Compuseram o Grupo Gestor e Editorial os antigos alunos Jayme Pinent, Renato Aita, Cylon Rodrigues de Freitas, Flávio Campello, Homero Zanotta Vieira, Itacyr Leitune, Leonardo de Araujo, Márcio Karam, Ricardo Madaleno e Sérgio Zimmermann.

A coordenação jornalística foi de Erika Hanssen Madaleno, o projeto gráfico de Juarez Rodolpho dos Santos e a revisão de Dizy Ayala.

Inconformados

Correspondentes da BBC, de Londres, que há muitos anos atuam na China, surpreendem-se com o crescimento da onda de protestos contra o governo. Manifestantes de províncias do Oeste têm ido às ruas para gritar os slogans “”Xi Jinping, renuncie” e “Partido Comunista, caia fora”.

Medida tradicional

A reação, incomum na China, é atribuída à incompetência do Ministério da Saúde em conter a pandemia que voltou e tem obrigado a população a se manter em isolamento. O governo anuncia que tomará providências. Quer dizer, abrirá vagas nas prisões para os dissidentes. Como sempre fez.

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