Foto: UN Women/Ismael Jiménez

Olá! É com muito prazer que hoje estreio neste espaço. Em 2023, completo cinco anos trabalhando junto à RDC TV e agora teremos mais esse contato.

Nesta semana, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Olhando para história, podemos reconhecer a mulher como um ser que gera a vida, protege, cuida e educa os filhos, ficando em casa com os trabalhos domésticos, enquanto o marido trabalha e leva sustento ao lar. Porém, no decorrer dos séculos as mulheres buscaram reconhecimento em não ser somente mãe e esposa, mas também profissional dedicada.

Muito já se conquistou: a aceitação da mulher na sociedade, liberdade amorosa, divórcio, mas no momento a luta ainda continua pela igualdade, melhores salários e cargos, em que a diferença entre trabalho de homem e trabalho de mulher ainda estabelece um valor, sendo depreciado aquilo que é associado ao feminino. Assim, enquanto o homem é visto como poderoso, confiante e assertivo no ambiente do trabalho, essas mesmas características são vistas como autoritarismo, agressividade e frieza nas mulheres.  Por consequência, entre tantas transformações da mulher 3 em 1 (mãe, esposa e profissional), surgiram também outros desafios, ou seja, a conciliação de múltiplas tarefas.

Certamente, dedicar-se profissionalmente, ter sucesso, ser reconhecida e não abrir mão da maternidade (casando ou não) tornou-se comum nos dias atuais. A dinâmica familiar passou por mudanças, as quais tiveram a participação mais ativa dos pais ou de terceiros na criação dos filhos, como também nas tarefas domésticas, para a mulher conseguir conciliar sua tripla jornada.  Portanto, pode-se pensar que as mulheres não deixam de ter filhos em função da carreira profissional ou das oportunidades do mercado de trabalho, embora possam adiar a maternidade para um momento que lhes seja mais conveniente.

No decorrer dos séculos a mulher mostrou ser capaz de fazer mil e uma tarefas com competência, dedicação e paciência. Só para exemplificar, a mulher trabalha muito mais que o homem, fazendo tarefas domésticas, cuidando dos filhos, fazendo jantar para o marido e ainda suporta pressões da sociedade sobre a beleza, profissão e vida pessoal. Por esse motivo, é necessário priorizar e analisar o momento da vida e colocar na balança as prioridades.

O trabalho assumiu diversos significados para as mulheres, como pela dificuldade financeira e a necessidade de dividir as contas do lar. Além de aspectos emocionais, como independência, autonomia, satisfação pessoal e de relacionamentos sociais. O conhecimento dos aspectos emocionais associados ao trabalho é importante, para que se consiga compreender como as mulheres representam sua carreira profissional atualmente e que lugar o trabalho tem ocupado na vida.

Acredita-se, portanto, que a mulher se sente muito mais completa e valorizada, sendo uma profissional na medida do possível, não deixando a maternidade de lado. Talvez, seja necessário decidir e priorizar as escolhas, nem que para isso seja necessário adiar alguns sonhos, o importante é dedicar-se e participar na educação dos filhos. Desse modo, envolve-se ativamente na vida deles, tendo equilíbrio entre ambos os sonhos.

Assim sendo, essas e outras diversas tarefas a serem executadas podem, sim, serem feitas com muita qualidade. A mulher assumiu esse papel mostrando que é possível, que ela pode ser o que quiser, ora mãe, ora esposa, ora profissional, ou todos esses e outros 1001 papéis a ela determinados. Pois, o lugar da mulher é onde ela quiser.

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