Kannemann está de volta. Mais de 5 meses depois de passar por cirurgia, o zagueiro entrou em campo novamente com a camisa do Grêmio. E em grande estilo, com direito a goleada e conquista da Recopa Gaúcha sobre o Glória, em Vacaria. Um dia depois, o argentino concedeu entrevista coletiva em que falou sobre o passado – com o rebaixamento e a recuperação da lesão – e o futuro na Série B.

“Eu já falei e vou falar pela última vez. Aconteceu [o rebaixamento] e ponto. Não foi só um ano, não foi só uma coisa, foi a soma de muitas coisas. Mas está fechado. Agora tem que olhar o próximo jogo, e quem entrar em campo tem que dar o melhor de si para enfrentar esse 30 jogos, essas 30 finais, e somar o maior número de pontos possível”, afirmou Kannemann.

Para atingir esse objetivo de retornar à elite do futebol brasileiro, o zagueiro cobrou união de todos, “do presidente ao cara que corta grama”. E demonstrou preocupação com os jovens jogadores quando elogiou Natã, que estreou pelo profissional do Grêmio contra o Glória, sendo um de seus parceiros de zaga.

“Eu gosto dele porque é um guri centrado, que sabe escutar. Hoje não é fácil encontrar um guri assim. Eu sempre digo, não tem que nem falar demais nem falar de menos, e tem que saber escutar. Quando um guri se dá ao máximo, escuta e fala o necessário, quem é mais velho fica muito feliz, porque é mais um que ajuda. Não é um que tem que estar com controle remoto, ou falando que tem que se preocupar por dentro do campo, não pelo Instagram. Ter um jogador assim ajuda muito o time”, refletiu o zagueiro.

Kannemann também agradeceu aos médicos que o auxiliaram na recuperação da lesão do quadril. Por outro lado, afirmou que ainda não pensa na possível renovação do contrato, o qual encerra no final deste ano. Sem dores, o zagueiro garantiu que seu foco está em ajudar o Grêmio na longa Série B que ainda tem pela frente.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

 

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