Após a derrota de 1 a 0 para o Fluminense, o pós-jogo do Internacional foi de lamentações e explicações. O executivo de futebol do clube, Paulo Bracks falou logo após da coletiva de Diego Aguirre. O dirigente lamentou o resultado e o desempenho recente da equipe.
“Foi um jogo que nós procuramos ganhar, os números da partida demonstram isso, 70% de posse de bola, empurramos o Fluminense pra dentro do seu campo. Tivemos um pênalti com 50 segundos de jogo. Estamos muito irritados e indignados, o vestiário nos mostra isso que essa sequência muito ruim que não condizente com a história do Inter, de três derrotas consecutivas. Vamos transformar essa indignação em empenho. Enquanto tiver chance matemática vamos buscar.”, sobre a classificação para a Libertadores.
E o planejamento para a próxima temporada colorada passa exatamente pela vaga na competição continental, ainda que, segundo a direção, o trabalho já esteja sendo feito simultaneamente.
Evidentemente que o trabalho de 2022 já começou paralelo, não tem que esperar o dia 9 ou dia 10 pra começar. Só que eu não vou fazer um balanço agora faltando três rodadas. Isso vai ser feito assim que o campeonato terminar. Obviamente os resultados vão nos mostrar qual vai ser o calendário do ano que vem. O planejamento passa por isso. A partir do dia 10 vamos fazer esse balanço publicamente.”, avalia.
Para alcançar a classificação de maneira direta, o time de Aguirre precisa conquistar os nove pontos restantes para ter 85% de chances de conseguir a vaga. Atualmente o Colorado tem 47 pontos na tabela, em 8º lugar. Isso passa pelo aproveitamento em casa, ressaltado por Bracks.
“A gente não pode entregar esses 9 pontos. Temos duas partidas em casa, a gente vai contar com o apoio do nosso torcedor. Nossa campanha recente em casa está muito positiva, uma sequência muito boa, temos resultados bons dentro de casa com nosso torcedor e ruim fora. Agora temos duas partidas em casa, o que nos deixa otimista.”, declarou.
Sobre as declarações de Paulo Paixões em um áudio vazado esta semana, o dirigente declarou que, ao contrário das especulações, o vestiário não ficou “pesado” por conta do discurso proferido pelo ex-chefe da preparação física.
“Temos muito respeito pelo professor Paulo Paixão. foi uma opinião pessoal a qual não compartilhamos. Também foi uma decisão pessoal dele (sobre a saída) que também respeitamos.”, ressalta.
Mais perto da Sulamericana do que da Libertadores, o dirigente foi perguntado se, pelo grupo e competitividade do Internacional, não seria mais benéfico para o clube “optar” por competir pela competição que tem como atual campeão o Athlético-PR. Bracks discordou da possibilidade de escolha pela competição de menor prestígio.
“Eu não vou apequenar o Inter, o objetivo do clube é sempre maior. O Inter quase todo ano disputa a Libertadores, que é onde deveria e deve estar. Vamos buscar isso até a última rodada, caso não conseguirmos a vaga direta, vamos lutar pra estar na vaga de grupos. não vamos entrar pra ser coadjuvante em competição nenhuma.”
