Muito mais do que o lance cabal que deu a vitória para o Palmeiras, o pênalti de Cuesta aos 05’/2T, convertido por Raphael Veiga, também resultou na expulsão de Edenílson por reclamação da penalidade ao árbitro Bráulio da Silva Machado. Com um a menos em campo, o Inter não conseguiu superar as dificuldades impostas pelo adversário. 

A proximidade de jogador colorado e árbitro no Campeonato Brasileiro não foi exceção desta partida. O Inter lidera o ranking de cartões vermelhos na competição, com oito jogadores expulsos nas 26ª rodadas que disputou até agora – o time tem 1 jogo atrasado. 

Já nos amarelos, o Colorado também se mantém – de forma negativa – na parte de cima do levantamento, com 67 amarelos. Uma média de mais 2,5 por jogo. 

O número de punições acaba sempre prejudicando o Inter rodada após rodada, por conta dos desfalques por suspensão automática do terceiro amarelo, ou do próprio vermelho, ou ainda entra em campo sob tensão com jogadores pendurados. 

O emocional dos atletas já foi administrado na chegada de Diego Aguirre, cabe ao treinador agora também solucionar o problema da indisciplina em campo. Na entrevista coletiva pós-jogo, ele avaliou a saída de Edenílson:

“Ainda não falei com o Edenílson. Independente do que ele falou, os juízes podem deixar passar, tem que entender que o jogador tá nervoso. Óbvio que isso não pode acontecer, jogador tem que estar focado, mas isso acontece.”, pontou.

Desta forma, mais uma vez o Colorado entra em campo com jogadores pendurados contra o Red Bull Bragantino, nesta quinta-feira, às 20h, no Beira-Rio, em confronto atrasado pela 19ª rodada: Bruno Méndez, Mercado, Dourado, Moisés e Yuri Alberto.

 

Crédito foto: Ricardo Duarte/ S.C Internacional

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