Coerente à sua postura habitual, Thiago Carpini calçou as sandálias da humildade após a vitória por 1 a 0 sobre o Mirassol, que colocou o Juventude, ao menos momentaneamente, no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Mesmo que tenha exaltado os atletas, o treinador alviverde reiterou que ainda há muita coisa pela frente.
“Esse G-4 para nós não me encanta neste momento. O que me encanta é a competitividade, a performance jogo a jogo”, frisou Carpini. “Claro que momentaneamente estar no G-4 é legal. Acho muito bacana. Mas isso não tira os pés do chão. Nós temos um grupo equilibrado, ponderado, centrado. Em todas circustâncias temos que manter o nível de excelência”, alertou.
Para conquistar os três pontos no interior de São Paulo, após tropeço em casa diante do Sampaio Corrêa, Carpini apostou em um sistema com três zagueiros. O treinador do Juventude elogiou os atletas pela assimilação das ideias, mesmo com pouco tempo para se preparar – foram apenas três dias entre um jogo e outro.
“Mostra um repertório não meu, repertório dos atletas. Eu não tenho nem condição de dividir o mérito com eles. Nós jogamos no sábado à noite, viajamos no domingo, e fizemos uma movimentação no Palmeiras na segunda-feira pela manhã praticamente caminhando, andando, só ajustando como seriam os encaixes com bola, sem bola, os comportamentos. Eles assimilaram isso de maneira muita rápida. Quando se tem boa vontade, capacidade, fica mais fácil”, exaltou Carpini.