Atacante, que é um dos grandes destaques da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (7). Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Um dos grandes destaques do Brasil até aqui na Copa do Mundo do Catar, Vini Jr. concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (7), dois dias antes da decisão contra a Croácia, pelas quartas de final. Além de rechaçar o favoritismo brasileiro para a partida, o atacante, que recentemente foi vítima de racismo depois de dançar na comemoração de um gol pelo Real Madrid, defendeu que ele os companheiros de Seleção sigam “bailando”, como aconteceu na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul.

“O gol é o momento mais importante do futebol, onde não só a gente fica feliz – agora na Copa do Mundo um país inteiro fica feliz por nós. Temos muitas comemorações para fazer ainda. Que a gente possa seguir fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar na final neste ritmo. Claro que a galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz. E o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Que a gente possa seguir com nossa alegria, com tranquilidade, que tem muito mais gente por nós do que contra nós”, afirmou Vini Jr.

Revelado no Flamengo, o atacante do Real Madrid já tem currículo expressivo mesmo sendo jovem. Em maio deste ano, marcou o gol do título da Liga das Campeões para os merengues, contra o Liverpool. Depois de assumir a titularidade e se tornar um dos principais jogadores da Seleção, o próximo objetivo é conquistar o Hexa.

“Fico muito feliz de ter alcançado as metas que coloquei na minha vida, e com apenas 22 anos. Quero seguir fazendo todo trabalho que fiz para chegar nesse momento. Tenho os melhores jogadores do meu lado, não só aqui na Seleção, mas no Real Madrid. Se Deus quiser, até dia 18, a gente possa colocar mais um [título] na lista, e depois ganhar tudo outra vez”, projetou Vini. Durante a entrevista, o atacante também agradeceu, mais de uma vez, Carlo Ancelotti, seu técnico no Real, em quem vê semelhanças com Tite, principalmente no “lado humano”.

Quanto ao jogo contra a Croácia, o atacante fez questão de frisar a dificuldade do confronto, em que o Brasil tentará quebrar a escrita de três dos últimos quatro mundiais, onde caiu para europeus justamente nas quartas de final. “Essa Copa não tem favorito. A Croácia na última Copa chegou na final. Não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, que tem o Luka Modric, que há pouco tempo foi Bola de Ouro… é cada vez mais complicado. Mas a gente tem a consciência tranquila de que tem que entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos, que é ganhar as quartas de final, chegar na semi e ir um passo de cada vez”, concluiu.

 

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