O abuso e a exploração sexual são formas silenciosas e cruéis de violência contra crianças e adolescentes. Geralmente, são praticados por pessoas de confiança da vítima, ou por conhecidos, o que torna o problema ainda mais complexo e velado. Assim, a grande maioria dos casos nem chega a ser denunciado ou leva anos até que seja desvendado. No brasil o “disque 100”, criado pela secretaria de direitos humanos da presidência da república, recebe, encaminha e monitora esse tipo de denúncia.
Em entrevista ao Portal RDC, desta quarta-feira, feriado de 12 de outubro, a assistente social da Coordenadoria Social da Infância e Juventude do RS, Marleci Hoffmeister falou sobre as ações preventivas no combate aos à violência sexual. “É papel da coordenadoria fazer com que essa criança ou adolescente se sinta protegido dentro do poder judiciário”, ressaltou.
Dados da segurança pública do Estado do RS, de maio de 2021 a maio 2022, foram registrados mais de 2.700 casos de estupro de vulnerável. “Na dúvida, denuncie”, salientou a assistente social ao se referir aos canais de denúncias oficiais. “É o poder judiciário que irá investigar, o que não pode acontecer é nos calar”, sublinhou.