Terminou a pouco a cobertura da votação dos projetos de lei que autorizam a venda das estatais, Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul, a Sulgás. 

A votação se mostrou positiva às privatizações desde o início das arguições. Já na primeira votação relevante, que diz respeito ao requerimento de preferência (que acelera a votação, dispensando a discussão das emendas), foram 36 votos favoráveis a 18 contrários. 

Em defesa das empresas alguns deputados da oposição se mostraram enfáticos, como a deputada Juliana Brizola, que alegou durante sua fala na tribuna que “aqueles que não conhecem a história de seu país e seu estado, tem muita dificuldade de acertar”.

E ainda, o deputado Sebastião Melo afirmou que quem melhor atende o serviço de energia no RS são as cooperativas, que representam 10% do serviço.

Mesmo com bandeiras da CEEE espalhadas, cartazes questionando quem pagariam as “contas” após a venda das empresas, os manifestantes da oposição não chegaram a lotar a galeria direita, espaço reservado para eles durante a sessão no plenário. Tampouco quem apoiava o governo fez questão de comparecer em peso, havia o equivalente dos dois lados, na maior parte do tempo das votações. 

O projeto de lei 263/2019 foi o primeiro a ser aprovado pela casa, com 40 votos favoráveis contra 14 contrários. A PL diz respeito a venda da CEEE. O mesmo número de votos foi aplicado a votação da PL 264/2019 que trata da privatização da CRM, e com 39 a 14 para a PL 265/ 2019 que refere-se a venda da Sulgás. 

FOTO: ALS

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