O inquérito da Operação Barão será remetido à Comarca de São Leopoldo, nesta terça, 17. foram cumpridas 158 ordens judiciais entre prisões preventivas, temporárias, mandados de busca e indisponibilidade de bens, na Capital gaúcha e em outras oito cidades do Estado e também em Santa Catarina. No total, 34 pessoas foram presas, 49 veículos foram apreendidos além de outros bens, armas, dinheiro e documentos.

Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher e Joel Wagner, a investigação desarticulou uma complexa e sofisticada organização criminosa, com grande poder econômico, responsável por roubos de veículos, desmanches em pavilhões clandestinos, vendas virtuais, com lucros de R$ 500 mil mensais, lavagem de dinheiro, fraudes a seguros. “O procedimento policial passa de 15 volumes, sendo indiciados neste momento 37 pessoas, dentre eles, lideres, gerentes, assessores, vendedores, operadores financeiros, assaltantes, mecânicos e laranjas”, explicaram os delegados.

O delegado Adriano Nonnenmacher, ainda ressaltou que os dois líderes investigados possuem 129 e 122 indiciamentos, respectivamente. “Caso sejam condenados eles estão sujeitos a penas que podem passar de 500 anos para cada um, isso sem levar em consideração o inquérito de lavagem de capitais”, enalteceu Nonnenmacher. O delegado Joel Wagner ressaltou que a Operação Barão foi importante para embasamento do indiciamento dos investigados e também para apontar outros integrantes da organização criminosa.

 

Foto: Polícia Civil/Divulgação

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