Após o Brasil sofrer com o impacto provocado pela pandemia da Covid-19 quando ainda buscava recuperação da crise do período entre 2015 e 2016, os resultados econômicos em 2022 surpreendem de maneira positiva. Houve avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do País subindo 1,2% na segunda metade deste ano, se comparado ao primeiro semestre, enquanto o crescimento das principais nações mundiais continuam sofrendo revisões negativas.
Associado a outros fatores, o PIB – assim como o aumento no índice de emprego – também está em evolução constate, conforme aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O PIB atingiu 62,9 pontos em setembro, número muito acima do patamar neutro de 50 pontos. O que representa um crescimento de 3,3% perante a agosto. Esta é a maior alta desde abril de 2021 e que praticamente se iguala ao ICEI nacional, de 62,8 pontos, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), neste mês.
Além disso, o relatório “Os números da recuperação econômica brasileira”, produzido pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, aponta que as projeções do Relatório Focus do Banco Central indicam um crescimento de 2,7% do PIB do País em 2022. Ainda, segundo o estudo, a economia brasileira não superou, apenas, a queda da crise da Covid-19, como também retomou o nível do PIB de 2014 e recuperou as perdas de 2015 e 2016, podendo agora voltar a avançar e sair da estagnação.
Outro dado positivo é referente às contas públicas, que fecharam 2021 em superávit, após sete anos consecutivos de déficit primário. Parte desse saldo se dá ao corte de gastos do Governo Federal, conforme indica o Banco Central.