A população enxerga o vape como uma alternativa para o cigarro | Foto: Ederson Nunes / CMPA

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre se reuniu para debater os riscos do uso do cigarro eletrônico – popularmente conhecido como vape. A reunião foi proposta pela vereadora Mônica Leal e conduzida pela presidente da comissão, vereadora Lourdes Sprenger.

Segundo Mônica, o cigarro eletrônico tem preocupado a área da saúde nos últimos anos, principalmente se tratando que maior parte dos usuários são jovens. “O maior problema é que as pessoas não entendem a gravidade do assunto”, destacou.

Ainda de acordo com a vereadora, a população enxerga o vape como uma alternativa para o cigarro, sendo que o método é tão ou mais prejudicial.

O presidente do Sindicato Médico do RS (Simers), Marcos Rovinski, chamou a situação de “praga” e de “problema novo que não está resolvendo o antigo, que era o uso do tabaco”. Afirmou ainda que o seu uso ´pode provocar doenças respiratórias e cardiovasculares e dependência química, além de afetar o sistema imunológico e a saúde bucal.

Rovinski cobrou uma posição política séria sobre o assunto, assim como destacou que o uso de tabaco saiu da faixa de 30% da população para cerca de 9% a partir de campanhas de conscientização e defendeu a proibição do cigarro eletrônico em lugares fechados

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