Na França, um tribunal penal iniciou o julgamento da empresa Air France e da fabricante de aviões Airbus, por homicídio culposo. Após 13 anos do acidente aéreo, envolvendo uma aeronave A330 e que vitimou 228 passageiros, parentes seguem lutando por justiça.

O acidente é considerado um marco histórico, por ser um, dos poucos eventos, que revolucionaram a aviação, gerando uma reflexão e novos estudos sobre a qualidade técnica de equipamentos e a utilização das novas tecnologias e

Relembre o Caso:

Em 2009, o Airbus  AF447 que fazia um voo do Rio de Janeiro a Paris, desapareceu durante uma tempestade equatorial que atingiu o oceano atlântico. Após dois anos de buscas pelas famosas “caixas-pretas” foi identificado um erro de comunicação dos pilotos da aeronave, referente ao congelamento dos sensores de velocidade. Devido a esses equívocos, o avião caiu, vitimando 228 pessoas.

Na época, foram divulgadas informações complementares de que as empresas, Airbus e Air France, não responderam a agência de acidentes da França (BEA) que questionou sobre a manutenção, confiabilidade dos equipamentos e o treinamento da equipe.

Na visão da justiça francesa, ambas as empresas subestimaram e trataram do assunto com certo desleixo, ainda antes do acidente.  A Airbus culpa o piloto, por outro lado, a Air France culpa a Airbus de problemas técnicos na fabricação da aeronave que prejudicou o entendimento dos pilotos.

É a primeira vez que empresas de aviação francesas são julgadas por homicídio. O impasse entre as gigantes da aviação até hoje gera conflito e o andamento do julgamento, ainda não agrada os familiares das vítimas. Para muitos, os diretores das empresas também deveriam estar no banco de réus do caso.

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