População nesta semanas é de mais de 200 mil pessoas, parecida com a do verão na cidade. Fotos: Imprensa/PMCC

O movimento de pessoas no litoral segue intenso. Desde o último dia 05 de maio, quando o prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo pediu para que os porto-alegrenses que tivessem casa na praia se deslocassem ao litoral para evitar o colapso da cidade, diversas cidades litorâneas receberam os gaúchos. Em Capão da Canoa, na terça-feira (13), a estimativa era de ter 200 mil pessoas na cidade, algo parecido com “um dia de semana de verão”, para o prefeito Amauri Germano.

Em entrevista à RDC TV, o prefeito falou sobre os impactos deste aumento repentino de população nas cidades litorâneas. “Nós temos dois grandes públicos diferenciados nessa vinda. Os que tiveram vontade de sair de lá pela questão da enchente, falta de água, problema de referente a esgoto e tudo mais. Tem as pessoas que têm apartamentos e casas aqui no litoral e aqui em Capão da Canoa acabaram vindo com muita com muita força. Hoje nós acreditamos que podemos ter aqui, talvez umas 200 mil pessoas como se fosse um dia da semana no verão. Cabe também colocar que todas essas pessoas que já que vieram para cá nesse dentro desse patamar trazem mudanças para o município, uma demanda muito grande que não estava prevista dentro dos nossos orçamentos”, destacou o prefeito.

Sobre o desbastecimento de produtos, que foi sentido em cidades como Porto Alegre, o prefeito disse não ser preocupação no Litoral, mas que segue com atenção redobrada ao aumento de preços. “Capão da Canoa já tem uma vida própria consolidada assim inverno e verão só com oscilações em partes do ano. E a gente sente claro que algumas coisas poderiam faltar, tem algumas coisas que realmente faltaram mas são preenchidas por outras também, né? São produtos que vem aqui de Santa Catarina de outros lugares não afetados com isso. E aí está sendo avaliado também pelo Procon a questão do aumento de preços, em que alguns produtos que oscilaram muito forte, relatou.

Sobre a água, que nesta semana voltou a chegar normalmente aos supermercados, Amauri relata que o produto chegou a estar ausente nas prateleiras, mas por compras que foram direcionadas a outras localidades. “A ausência aconteceu com a água mineral. Todo mundo comprou aqui, mas não era para usar aqui, era para ajudar a Porto Alegre, a São Leopoldo, para ajudar aquelas regiões afetadas. Aqui temos água potável e a nossa água aqui é muito boa, então não há necessidade de se comprar a água e guardar em Capão”, ressalta.

Compartilhe essa notícia: