| Lívia Rossa |
A RDC TV completa, nesta quinta-feira (2), dois anos de existência. Contemplada pelos canais 24 e 524 da ClaroNet e no Facebook, a marca registrada do veículo é a inovação digital. Em dois anos de inserção no mercado, mais de 27 milhões de pessoas já foram conectadas a um conteúdo local, voltado a unir as pessoas, com o objetivo de mostrar o que vem do Rio Grande do Sul e mostrar talentos de todas as áreas.
Presidente da RDC TV e um dos idealizadores do projeto, que faz parte de um grupo de negócios, Márcio Irion afirma que quando realizou o estudo da televisão já sabia estar à frente do tempo em relação aos veículos de comunicação tradicionais. A espera por um retorno maior, no entanto, foi encurtada em função da pandemia provocar o aumento do consumo de conteúdo digital. “Não imaginávamos que o prazo de amadurecimento do projeto de digitalização seria tão rápido”, comemora o presidente.
Nos parâmetros de visão social, os objetivos se concentraram em distribuir um veículo voltado para o Rio Grande do Sul, já que os estudos demonstraram a predominância de notícias vindas de outras partes do Brasil – que Irion considera fundamentais, mas não cruciais no dia-a-dia da população gaúcha, pois o que impacta, de fato, a vida de uma cidade é o conteúdo local. Do ponto de vista de negócios, o diretor da RDC TV diz que o momento difícil da comunicação abria portas para introduzir uma nova maneira de fazer televisão.
Em relação à diferença do digital e da televisão, Irion afirma: “são duas coisas que tem que separar, uma coisa é a televisão como geradora de conteúdo. Isso não vai acabar nunca. Ela vai ter que se reinventar, estar mais conectada com as pessoas e deixar de ser menos influente na vida das pessoas. No aspecto de tecnologia, o modelo RDC é precursor aqui no RS, nós somos a TV aberta do futuro. O modelo de tecnologia digital, veio para ficar”, almeja.
Diante do nicho observado, o posicionamento se estabeleceu na produção e distribuição de forma digital. A tarefa não foi fácil, já que a inovação, inicialmente, trouxe incompreensão do público não acostumado com a proposta.
“No primeiro ano tivemos dificuldade de o mercado compreender para o que a gente veio. Agora estamos num momento que tudo digitalizou e já estamos inseridos há muito tempo”, afirma. Hoje, porém, o presidente da RDC TV encara a empresa como uma marca que já se estabeleceu no mercado pela sua forma inovadora de produzir conteúdo e informação.
“RDC nasce e chega aos seus dois anos mostrando já para o que veio. E o mundo percebendo. Hoje conseguimos nos posicionar como a emissora que tem maior tempo de programação local no Rio Grande do Sul. O que nos motiva é perceber que uma televisão com geração de conteúdo não vai acabar e continuaremos assim”, finaliza.