Foto: Maria Ana Krack/PMPA

A 68ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre começa dia 28 deste mês e terá ações inéditas, como a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência a partir do treinamento de todos os profissionais que vão atuar na festa literária. Também haverá dois mapas táteis – feitos com peças 3D – com a localização das bancas e todos os espaços do evento, para garantir mais autonomia a pessoas cegas.

Em busca da qualificação da estrutura do evento, a Câmara Rio-Grandense do Livro contou com a atuação da Semearhis, uma startup de impacto social especializada na inclusão assertiva de pessoas com deficiência (PcD). A empresa é responsável pelo planejamento e execução de atividades que atendam ao objetivo de realizar uma feira para todos.

“A Feira do Livro de Porto Alegre sempre foi um evento acessível. E nossa missão é garantir o pleno acesso ao livro, acolhendo todas as pessoas que quiserem participar. Por isso, buscamos uma empresa especializada para nos ajudar nesse trabalho”, destaca o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro,+ Maximiliano Ledur.

Durante toda a programação, haverá 137 horas de tradução em libras com intérprete presencial. Outra novidade é a disponibilização de um QR code com o telefone de intérpretes que poderão dar suporte e fazer chamadas online apoiando os participantes. O planejamento inclui ainda audiodescrição do local (teatros e ambientes da Feira) e capacitação para as pessoas fazerem a sua autodescrição. Na abertura, o Ballet das Mãos vai traduzir o hino nacional.

A estrutura contará também com bancos móveis para pessoas com nanismo, que facilitam o acesso às bancas e garantem a autonomia. Como é comum em libras, a Feira do Livro ganhará um sinal próprio, criado para que todas as pessoas surdas possam se comunicar e se referir à festa literária. O patrono Carlos Nejar, o presidente da Câmara e os livreiros também terão sinais próprios.

Compartilhe essa notícia: