A Polícia Civil realizou, nesta manhã (29), a 2ª fase da Operação Matriacardo. A ação combate crimes de homicídio, organização criminosa, tortura e corrupção de menores.

Foram envolvidos 120 policiais na operação para cumprir 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre e Viamão.

A primeira fase da operação ocorreu após o assassinato de um homem em janeiro, deste ano, quando 22 pessoas o torturaram e queimaram vivo, porque ele supostamente teria violentado a filha de 12 anos.

Dois indivíduos foram presos suspeitos de participarem do crime. De acordo com a polícia, ainda restam nove foragidos.

Das 22 pessoas suspeitas pelo crime, na primeira etapa, 14 pessoas foram presas e uma delas acabou morrendo.

O inquérito já foi remetido à Justiça e todos os suspeitos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e tortura.

 

Homem é torturado e morto em Porto Alegre

Em janeiro de 2019 um homem foi torturado e morto, a na Vila Bom Jesus, na Zona Leste da Capital. De acordo com a polícia, Josiano Jonatas de Mello, foi submetido a uma espécie de “tribunal do tráfico”.

Ele foi acusado pela companheira de ter abusado da filha deles, de 12 anos. O suposto estupro teria acontecido no dia 13 de janeiro. A Polícia Civil está investigando o crime de estupro, que ainda não foi comprovado.

Segundo a polícia, quem teria mandado matar Josiano foi a chefe do tráfico da vila, Elisandra Borges Pizini Chulz, conhecida como “madrinha”, com autorização do líder máximo da facção, companheiro dela, que já estava preso na penitenciária federal por outros crimes.

A mandante do crime foi presa na 1ª fase da Operação Matriarcado, que ocorreu em 17 de março. Assim como a mãe da criança supostamente estuprada que, conforme a polícia, integrava a facção e acabou demandando o assassinato do próprio companheiro.

 

Foto: Divulgação Polícia Civil

 

 

 

 

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