O Exército Brasileiro, a pedido do Governo do Estado, está distribuindo nesta quinta-feira (25/03) uma nova remessa de medicamentos do kit intubação – anestésicos e bloqueadores neuromusculares necessários ao procedimento de intubação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), ou mesmo fora de UTIs, como em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). São 45.820 ampolas de morfina, 7.500 ampolas de norepinefrina e 1.875 ampolas de lidocaína a 72 hospitais gaúchos que relataram estoques críticos destes remédios, em um levantamento semanal da Secretaria da Saúde (SES) junto à rede hospitalar. A morfina distribuída será suficiente para cobrir cerca de 40 dias de consumo nos hospitais beneficiados.
Toda a logística de distribuição é realizada pelo 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita. A remessa de morfina é proveniente do Ministério da Saúde e os outros dois medicamentos foram adquiridos pelo Governo do Estado.
A responsabilidade pela compra desses medicamentos é das instituições hospitalares, não fazendo parte da rotina da Assistência Farmacêutica do Estado. No entanto, frente à dificuldade de aquisição no país e ao aumento da demanda desde o ano passado, o governo do Estado e o Ministério da Saúde se articularam para comprá-los excepcionalmente e distribuí-los às instituições com estoques críticos e que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A SES realiza um levantamento semanal com os hospitais gaúchos do estoque de um total de 22 medicamentos utilizados para a intubação em UTIs. A ação visa ao acompanhamento da quantidade de cada um na rede hospitalar pública, que já sofreu com escassez em julho do ano passado, também em decorrência da pandemia de Covid-19. Na época, foram adquiridos medicamentos no mercado nacional e internacional.
Neste mês de março, já foram entregues a hospitais de todas as regiões do Estado quase 80 mil frascos de medicamentos com essa finalidade.
Entre outras ações da Secretaria da Saúde para reverter o quadro de desabastecimento, a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES, Lisiane Fagundes, aponta o incentivo de remanejo de estoque entre instituições que estejam com o abastecimento menos crítico, realização de pregão estadual e nacional para a aquisição excepcional dos remédios, e prospecção do mercado internacional.
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Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação