Cristine Rochol/PMPA

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) apresentou o balanço da situação vacinal entre pessoas que vieram a óbito por coronavírus. Os dados divulgados ontem (2/12) ressaltam, pela segunda vez consecutiva, que quanto mais avançado o esquema de doses, menor o risco de morte por covid-19. O novo estudo mostra que as chances podem diminuir em até 16 vezes, dependendo da idade e da situação vacinal das pessoas.

Entre os idosos, a taxa de mortalidade é reduzida em até oito vezes para quem já fez a segunda dose de reforço, em comparação com quem não está com o esquema primário completo. Nesta faixa da população, acima dos 60 anos, quem tem o segundo reforço tem quase duas vezes menos risco de vida em comparação a quem tem somente uma dose de reforço e quatro vezes menos em relação a quem tem apenas o esquema vacinal primário.

No Rio Grande do Sul, os idosos foram os que mais morreram vítimas da covid-19, o que representa cerca de 90% das ocorrências no último mês. Porém, o mesmo pode ser observado nas demais idades. Entre os 40 e 59 anos de idade, o segundo reforço chega a diminuir o risco de morte por coronavírus em 16 vezes. Ter o segundo reforço também reduz em mais da metade o risco de morte nessa população em comparação com a pessoa com o primeiro reforço.

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