Muitas pessoas acham que a economia é só números. Mas não é. É algo extremamente complexo, que envolve vários fatores, inclusive fatores subjetivos. E uma palavra chave: confiança.
Empresários seguram investimentos e migram seus recursos quando sentem insegurança. Pessoas comuns, que têm economias, seguram gastos, literalmente fecham a mão quando não confiam nos rumos de um governo. Se o ambiente político e econômico parece hostil, a economia trava. E foi isto que vivemos nos últimos anos. Uma economia estagnada, com altos índices de desemprego e fuga de capitais.
Mas faz quatro meses que a bolsa de valores passa dos 90 mil pontos. E esta semana a IBOVESPA passou dos 100 mil pontos, atingindo alta histórica. Mesmo que a gente não entenda nada de bolsa de valores e destas coisas todas, o fato serve para mostrar que a economia está aquecendo, que o dinheiro não está parado, que novos negócios estão surgindo e que empregos começam a ressurgir.
Existe confiança no governo e no time dos sonhos montado na equipe econômica e isto se traduz em números positivos.
Cito aqui alguns fatos dos últimos meses.
A aprovação – sem nenhum voto contrário – do Projeto de Lei Nacional (PLN-4) que abria um crédito suplementar no valor de mais de R$248 Bilhões para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente e que o governo precisava para garantir a continuidade do pagamento de pensionistas e de beneficiários do bolsa família, entre outras obrigações.
A aprovação do relatório da previdência, indicando que a reforma vai passar perto da casa do trilhão, permitindo que o governo tenha recursos para voltar a investir, coisa que não acontece há muito tempo. E a aprovação da reforma da previdência será o abre alas para uma grande reforma tributária que visa reduzir impostos e simplificar a vida de todos nós, empreendedores e consumidores. Com impostos reduzidos teremos consequências óbvias, como mais empregos e mais renda.
Também temos os leilões dos portos, aeroportos e ferrovias, cujas concessões vão injetar dinheiro privado na infraestrutura que o Brasil tanto precisa para se desenvolver, dotando o país da logística para o escoamento de produção, reduzindo os custos de transporte e barateando o preço final de tudo que produzimos.
Em especial quero aqui destacar a Medida Provisória da Liberdade Econômica que vai permitir que as pessoas tenham muito mais liberdade para trabalhar, com muito menos burocracia e travas do governo. Esta medida, por sinal, vai favorecer toda as as atividades que não são consideradas de alto risco, a agricultura familiar, os produtores artesanais, os micro-empreendedores, os empreendedores individuais e também quem quer inovar, montar uma startup, enfim. Esta MP veio para revolucionar.
A alta da bolsa e a queda do dólar são um indicativo de que todas estas ações estão sendo vistas como positivas e que terão consequências diretas no desenvolvimento do País. E a tendência é melhorar ainda mais. Não quero parecer excessivamente otimista, mas vejo que caminhamos na direção certa e que ano que vem estaremos decolando, deixando para trás um destino sombrio e miserável e isto é motivo para comemorar.
Foto: Rovena Rosa /Agência Brasil