Corsan / Divulgação

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) derrubou, nesta segunda-feira (19), a liminar que suspendia por 90 dias a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). A decisão foi formada pelo ministro Lelio Bentes Corrêa. Com isso, o governo do Rio Grande do Sul manteve, para as 10h desta terça (20), o leilão da estatal na B3, a bolsa de valores de São Paulo.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) argumentou “risco de dano irreparável à economia e à ordem administrativa que a manutenção da liminar geraria, com prejuízos inestimáveis ao estado, à Companhia e à população”. O pedido de suspensão foi feito pelo Sindiágua, entidade que representa os trabalhadores da Corsan. “Querem entregar uma companhia enxuta, uma companhia lucrativa, uma companhia que arrecada R$ 3,5 bilhões, que vai ser a arrecadação deste ano de 2022, com um lucro projetado de R$ 1 bilhão, por apenas R$ 4,1 bilhão”, diz o presidente do sindicato, Arilson Wünsch.

O governo do RS justifica a privatização à aprovação do marco legal do saneamento, aprovado pelo governo federal. A nova lei determina que, até 2033, 99% da população deve ter acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto.

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