| Lívia Rossa |
Um grupo de mães, junto de membros da comunidade escolar, se reuniu para tentar protelar a retomada das aulas nas redes pública e estadual até que se tenha uma situação mais controlada da pandemia. Desde o início de março, os organizadores da iniciativa “Direto ao Ensino Não-presencial Durante a Pandemia”, promoveram uma petição online, que já tem mais de 70.000 adesões, para que as aulas sejam mantidas na modalidade online a fim de não expor crianças à possibilidade de contaminação pelo novo coronavírus.
A organização não tem fins políticos e iniciou entre membros da sociedade civil que ficaram assustados com a pandemia no Estado do Rio Grande do Sul. Além da cidade de Porto Alegre, existem outros dois abaixo-assinados nas cidades de Gramado e de Caxias do Sul. O grupo afirma já estar em contato com o Governo do Estado e que percebe o empenho em resolver a questão, mas os organizadores ainda buscam o maior número de adesões possíveis na petição.
“Nossa meta é chegar às 100 mil assinaturas”, afirma a membro do grupo, advogada e mãe, Cassiana Lipp João. Para ela é inconcebível que haja o retorno às aulas à medida que até o próprio comércio foi barrado e muitos servidores públicos, inclusive, estão atendendo na modalidade tele-trabalho, tornando incoerente a exposição de crianças ao risco. “Sabemos que a escola oferece risco de contaminação em massa e talvez nem todas as instituições consigam investir o suficiente para adotar todas as medidas de segurança”, afirma Cassiana.
Crédito foto: Unsplash/ Divulgação/ RDC TV
