“A Família RDC TV começa hoje!”, foi assim que o CEO da emissora, Márcio Irion, definiu o que estava acontecendo na manhã daquela segunda-feira, 2 de julho de 2018, quando cortou a fita inaugural e a programação da TV começou a cumprir a sua missão de conectar o Rio Grande e o Mundo. O projeto era ousado, produzir conteúdo local, valorizando o estado e transmitindo para o mundo todo pelo que Márcio passou a chamar de “sinal aberto do futuro”, as plataformas digitais, além de estar presente na NET, pelos canais 24 e 524.
O primeiro programa exibido foi o Café da Manhã, com o apresentador Luciano Menezes entrevistando Paulo César Tinga. Mas antes do programa começar, Rogério Forcolen conversou com Márcio que revelou um dos principais propósitos da empresa, dar visibilidade aos talentos gaúchos.
Disruptiva, a emissora convidava os espectadores a conhecerem seus bastidores, mesmo antes de estar oficialmente no ar:
Naquele momento, o canal chegava às casas dos gaúchos com uma grade de programação que contava com 30 diferentes atrações. “O maior desafio foi o tempo, porque fechar uma grade de programação com programas diários, depois acertar com os apresentadores, com o conteúdo e a produção, em trinta dias, não é uma tarefa fácil. Mas a gente conseguiu”, analisava o então diretor de programação da época, Claro Gilberto, dias antes da estreia.
Nas telas, além dos programas próprios da marca, os espectadores também podiam conferir atrações independentes, entre elas os tradicionais Virando o Jogo, com Rogério Amaral, o 2Toques, com Cadu Oliveira e o Atividade, com José Silvas, que segue na programação.
Cinco anos depois, o Márcio revela o desejo de contribuir com a comunidade. “A RDC TV surgiu do sentimento de entregar algo para a sociedade, profissionalmente eu já estava realizado, como advogado da área empresarial e tributária, atuando no Brasil todo. Cheguei em um certo conforto com o resultado do meu trabalho. Mas queria entregar alguma coisa para a sociedade”, lembra.
Neste sentido, o diretor de Conteúdo e Programação da RDC TV, Guilherme Paaz, ressalta o compromisso da empresa com a população. “Nosso papel é o de ser um canal de conexão com a comunidade. Por meio de programas locais, damos voz aos cidadãos, destacando suas histórias, preocupações e conquistas”.
Muito estudo antes de ganhar as telas
No entanto, a história não começou naquele início de julho de 2018, mas há 10 anos, quando o empreendedor iniciou os estudos para realizar este sonho. “Quando eu tive a oportunidade de pesquisar sobre o futuro da televisão, começamos um estudo para saber qual seria o futuro da televisão. Muito diziam que ia acabar. E eu digo isso no passado porque cada vez mais a gente percebe que a televisão não vai acabar, porque ela é meio, não é fim”.
A pesquisa mostrou que nos Estados Unidos existiam mais de 7 mil emissoras com a proposta da RDC TV, de complementar o conteúdo nacional com as informações locais. Mas, outra diferença em relação ao modelo tradicional também mostrava-se importante. “Teria que ser diferente na entrega. Com a evolução das plataformas digitais, as pessoas passaram a poder consumir conteúdo de todas as formas e essa é uma variável importante”, analisa Márcio.
Com foco no conteúdo regional, a RDC TV sempre foi palco para os grandes talentos da cultura gaúcha:
Família RDC
Para a inauguração, a direção da empresa comunicou que os funcionários poderiam convidar seus familiares para assistir pessoalmente aquele momento. A lógica de Família RDC esteve presente ainda na concepção da emissora. “Lembro que nós estávamos pensando no nome, na minha casa, eu a minha esposa e os meus filhos. Aí, ficou RDC, Rede Digital de Comunicação, que contemplaria a nossa ideia de entregar em rede, digital, porque o conteúdo hoje é digital. E a minha esposa (Carolina Paaz) brincou, Rede da Carol”, conta Márcio.
“A família é a base de tudo. A minha família sempre me apoiou, do dia em que nós fundamos até hoje, ela sempre esteve comigo aqui na empresa. Estão presentes na programação, na estrutura de gerenciamento”, completa o empresário.
E um exemplo do apoio da família na construção do canal, tanto na frente das telas, quanto na administração é Guilherme Paaz, que também apresenta o RDC Esportes e entende que a Família RDC está conectada também com aqueles que estão do outro lado da tela.
“Os telespectadores desempenham um papel fundamental nessa relação de “amigos” “família”. São eles que nos acompanham diariamente, ligando na RDC TV em busca de informação, entretenimento e inspiração. Eles nos prestigiam com sua audiência e confiam em nossa capacidade de fornecer conteúdo de qualidade. Comentários, sugestões, interações e como eu brinco, “corneta com moderação” nas redes sociais mostram que a RDC TV está presente em suas vidas e é parte importante do seu dia a dia”, analisa Guilherme.
Além da esposa e dos filhos, Márcio destaca a importância de Dona Hilda Santos. “A minha mãe foi mãe e pai e nunca me disse uma palavra de dúvida, sempre me apoiou. O sucesso de uma empresa se dá pela base que a gente têm e a base que a minha mãe me deu me permitiu chegar até aqui e me permite ainda voar muito mais alto.”
A emissora virou a segunda casa de uma família expandida
“Toda empresa familiar constrói uma grande família com seus funcionários, seus colaboradores e seus parceiros”, observa Márcio. Neste sentido, a emissora conta com pessoas que estão empenhadas em sua construção todos os dias, algumas antes mesmo daquele 2 de julho, cinco anos atrás.
É o caso da CFO, Lucélia Sousa, que começou seu trabalho no dia 15 de março de 2018. “Participei da escolha da marca, do prédio. Todas as cores de parede, móveis, piso, eu estava decidindo junto com a Mobi (empresa fez a reforma). Para mim, foi um desafio, eu sempre gostei de criar o diferente, gosto de fazer as coisas acontecerem”, relata.
A profissional vinha do ramo industrial, mas buscava algo diferente e encontrou no projeto da RDC TV, logo em sua entrevista para o trabalho. “Não sabia que era para trabalhar em uma emissora de TV. Quando vi o projeto, já comecei a me ver dentro. Era o que eu havia pedido a Deus”.
Uma das razões para Lucélia desejar a mudança de ares era o desejo de não trabalhar nos horários das indústrias, mas a paixão pelo projeto mudou este pensamento. “No começo, eu chegava aqui às 8h da manhã e saía 10, 11 horas da noite. Vinha sábados e domingos. Hoje eu já fico o fim de semana descansando em casa. Eu fazia muito mais horas, mas com o sentimento de estar em casa. A gente fica por prazer, querendo estar aqui, querendo estar envolvida. A RDC faz parte de um sonho pessoal de trabalhar em algo diferente, aprendendo coisas diferentes e tenho como a minha segunda casa”, revela.
O sentimento é parecido com o do supervisor técnico, Luan Magliani. “Para mim, a RDC é a segunda casa. A minha filha gosta de cookies e é dali que sai o cookie dela. E de onde sai o balé dela, o judô do meu filho”, observa o profissional. “O diferencial é o Márcio, a Carol, sabe? Eles têm um amor por este lugar. Mas o que mais marca é esse negócio de família, do cuidado com as pessoas. A Lucélia também é uma mãezona. O Márcio não mede esforços para ajudar o cara, estar junto, sanando as coisas pessoais do funcionário “, completa.
Luan explica com carinho o modo como a empresa impactou em sua vida. “Eu nunca tinha ido para Santa Catarina. Eu entrei na RDC em 2018 e fui para lá. Faz cinco anos que estou na RDC e faz quatro anos que tiro férias com a minha família em Santa Catarina. Ganhei quatro dias com tudo pago para mim e para a minha família no Hotel Vila Ventura. Este cuidado com as pessoas não tem preço”.
Uma janela de oportunidades para as pessoas
“Para nós foi muito gratificante construir uma emissora de televisão como essa porque eu vejo que nós acertamos. Acertamos porque de fato entregamos uma oportunidade de janela para as pessoas. Profissionais, jornalistas novos que foram para o vídeo, foram para outros veículos. Isso nos orgulha muito. Já ouvi que a RDC é mais que uma emissora, é um formadora. Isso nos engrandece, é a nossa missão, dar oportunidade. E a RDC foi esse sonho, de dar à comunidade um pouco mais”, analisa Márcio.
O empresário comenta que no primeiro e no segundo ano, antes da pandemia, mais de mil pessoas passavam pelos estúdios todos os meses. Em 2020, com o isolamento social provocado pela pandemia, a programação mudou. Para garantir a segurança e a saúde de todos, foi decidido que um programa permaneceria no ar durante toda a tarde, trazendo notícias para ajudar a população a entender o que estava acontecendo.
Com o arrefecimento da pandemia e a reabertura, novamente a programação foi ampliada e as entrevista presenciais voltaram.
Independente do momento, Guilherme lembra que nestes cinco anos a emissora sempre esteve empenhada em coberturas que permitiram à emissora dar voz a diferentes grupos. “Estamos presentes em eventos, manifestações e outros movimentos, sempre apoiando causas sociais e promovendo a participação cívica. A RDC TV se esforça para ser uma emissora que valoriza a diversidade, a inclusão e o diálogo, buscando fortalecer os laços entre os diferentes segmentos da nossa sociedade”, enfatiza.
Um trabalho para ser celebrado e um futuro a ser anunciado
A trajetória da emissora merece e já está sendo comemorada. Em junho, a empresa lançou a campanha Sonho que se sonha junto, para transformar o sonho de um colaborador em realidade. Amanhã (03), acontece a festa para os profissionais que fazem a TV acontecer. E no dia 1º de agosto está marcado um evento que promete marcar a história da comunicação gaúcha.
No Theatro São Pedro, a RDC TV vai celebrar seus cinco anos e anunciar uma série de novidades. “Será em um lugar que traduz a grandeza que a RDC se propõe a ter, um palco histórico, uma referência histórica para anunciar muita coisa que vai impactar no nosso estado”, explica Márcio sem dar pistas do que está por vir. “Não tenho dúvida que seremos uma das maiores empresas de comunicação do Rio Grande do Sul e seremos referência, um modelo”, completa.
Além dos anúncios, o evento é uma maneira de comemorar um trabalho consolidado. “A gente escutou ‘a RDC não vai durar três meses’. E hoje vamos fazer um evento no Theatro São Pedro, para o mercado, falando sobre os cinco anos e tudo que conquistamos até aqui, tudo que estamos visualizando para o futuro. A RDC TV veio para mudar o mercado de comunicação e não parar por aí”, projeta Lucélia Sousa.
O sentimento de acerto também é compartilhado por Márcio. “Hoje, comemorar cinco anos, olhando para trás, em tão pouco tempo, ver tanto crescimento, só mostra que a gente acertou. Acertou porque o espírito da coisa, de fazer o bem, sem olhar a quem, um negócio voltado para as pessoas é nobre. Então, por si só, ele vai dar certo”.