Juíza Sucilene leu a sentença após quatro dias de julgamento. Foto: Márcio Daudt/TJRS

Acabou ontem (24) o julgamento de Leandro Boldrin, acusado de ser o autor intelectual do assassinato do filho Bernardo Boldrini, em abril de 14 anos. O ex-médico foi condenado a 31 anos e oito meses de cadeia. O juri aconteceu no Salão do Júri do Foro da Comarca de Três Passos e a sentença foi lida pela juíza Sucilene Engler Audino.

O julgamento durou quatro dias e o juri entendeu que Boldrini é culpado pelo homicídio quadruplamente qualificado e por falsidade ideológica. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. O réu participou apenas do primeiro dia de julgamento, de acordo com a defesa, nos outros dias, ele não teve condições de saúde para ser interrogado.

Ele já havia sido condenado pela morte do filho em 2019. Na época, a pena foi de 33 anos e 8 meses de prisão (30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica). No entanto, 1ª Câmara Criminal do TJRS anulou o julgamento, entendendo que houve quebra de paridade.

Também foram condenados em 2019 a esposa de Leandro, Graciele Ugulini (34 anos e 7 meses de reclusão), além da enfermeira Edelvania Wirganovicz (22 anos e 10 meses) e seu irmão, Evandro Wirganovicz (9 anos e 6 meses).

Graciele Ugulini segue presa e tem previsão para progressão de regime para o semiaberto em julho de 2026. Edelvania Wirganovicz está atualmente em regime semiaberto. E Evandro Wirganovicz está em regime semiaberto, atualmente em livramento condicional.

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