Nesta terça-feira, policiais civis da 4ªDP/CANOAS, sob a coordenação do Delegado de Polícia, em Substituição, Gabriel Silva Borges deflagraram mais uma edição da OPERAÇÃO ARCA, em Canoas.

Essa ação resultou na apreensão de 07 pássaros silvestres mantidos de maneira ilegal em cativeiro, 09 gaiolas e diversos objetos utilizados em galos que participam de “rinhas”, tais como “focinheiras” e “ponteiras”. Ainda, foram apreendidos remédios de uso veterinário e seringas para serem aplicados nos “galos de rinha”.

Alguns dos medicamentos são para deixar os galos “mais agitados e explosivos” para as brigas e outros para tratar as lesões decorrentes. Os dois proprietários serão indiciados por crime contra a Fauna Silvestre, por manterem em cativeiro pássaros silvestres de maneira ilegal, bem como por maus tratos. Entre os exemplares apreendidos estavam: Papagaio Charão, Trinca Ferro, Azulão e Coleiro.

Ressalta -se que o Papagaio Charão estava em um gaiola pequena, muito suja e com pote de água imundo e com diversos arames soltos. Ainda, verificou-se que ele está com uma lesão no olho esquerdo, provavelmente ocasionada pelos arames.Ademais, também está com problemas nas penas, que será avaliado pelo Médico Veterinário do IBAMA de Porto Alegre. De acordo com informações coletadas, as aves foram compradas de maneira ilícita e mantidas em cativeiro “para divertimento” .

Segundo o Delegado Gabriel Borges é dever da Polícia Civil apurar todo tipo de denúncia e realizar ações desta natureza, na proteção da fauna e no combate aos crimes ambientais. O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana- 2ªDPRM, Delegado Mario Souza afirma que “a Operação Arca é fundamental para inibir a ação de quem comete crimes contra animais.” E que “a comunidade deve denunciar para auxiliar o enfrentamento aos crimes cruéis de maus-tratos aos animais.”

Os pássaros e todo o material apreendido foram encaminhados ao IBAMA.

DENÚNCIAS ANÔNIMAS
LINHA DIRETA: (51) 3425 9063
E-MAIL: www.pc.rs.gov.br
WHATS: (51) 9 8459 025

Fonte: Polícia Civil.

Imagem: Polícia Civil.

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