| Yasmin Luz |

Pelo segundo mês consecutivo, o governo do Rio Grande do Sul vai quitar em dia todos os salários referentes à folha de dezembro do funcionalismo. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 29.

O valor de cada um dos cerca de 339,8 mil vínculos será depositado na quarta-feira, 30. Também está confirmado para data o pagamento da última parcela do décimo terceiro salário de 2019.

“Depois de 57 meses de atraso, honraremos pelo segundo mês consecutivo o compromisso e pagaremos em dia os salários de professores, policiais, servidores da saúde e todos os demais trabalhadores do Executivo. Isso só foi possível graças ao enorme esforço que temos feito para equilibrar as contas do Estado. Seguiremos trabalhando pelo equilíbrio fiscal, não apenas para manter os pagamentos em dia, mas para retomar o máximo de investimentos em nosso Estado”, disse o governador em exercício, Ranolfo Vieira Júnior.

Já o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, destacou que só será possível pagar em dia os salários dos servidores em virtude do rígido controle das despesas que o governo vem implementando, bem como pela gestão do fluxo de caixa e pela arrecadação antecipada do IPVA em dezembro.

Segundo o Governo, também colaboram para que a folha esteja em dia, os efeitos das reformas, a retomada da arrecadação de ICMS nos últimos meses e o suporte da União em 2020.

“O pagamento em dia é resultado de várias medidas e não está sendo feito às custas da geração de outros passivos, como um atraso com fornecedores ou falta de pagamentos em saúde ou estradas, por exemplo. Ao contrário, reduzimos essas pendências. O quadro econômico ainda é incerto e há muitos desafios para 2021, mas estamos fazendo todos os esforços possíveis para manter mais essa conquista importante para a sociedade”, afirmou o secretário.

Até o dia 28 de dezembro, o ICMS, em valores nominais, se mantém estável em relação ao mesmo período de dezembro de 2019. Assim, no acumulado do ano, a arrecadação do ICMS deve encerrar praticamente igual ao ano anterior em termos nominais, porém com frustração próxima a R$ 1,3 bilhão em relação ao previsto na LOA 2020 (R$ 37,55 bilhões).

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