A ação tem como foco a identificação e a prisão de abusadores de crianças e o resgate de vítimas | Foto: Reprodução / Polícia Federal

Nesta quarta-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a Operação Share em âmbito nacional para o combate ao abuso sexual de crianças. Sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil, a ação tem como foco, segundo a PF, a identificação e a prisão de abusadores de crianças, principalmente em criminosos que agem na internet compartilhando material de abuso sexual infantojuvenil. e o resgate de vítimas.

No total, foram 59 mandados de busca e apreensão em 21 unidades federativas: Acre (um), Alagoas (um), Amapá (um), Bahia (três), Ceará (dois), Distrito Federal (um), Espirito Santo (um), Maranhão (um), Minas Gerais (três), Mato Grosso (dois), Pará (três), Paraíba (três), Pernambuco (dois), Paraná (nove), Rio Grande do Norte (um), Rio de Janeiro (três), Roraima (dois), Rio Grande do Sul (nove), Santa Catarina (um), Sergipe (um) e São Paulo (nove).

No Rio Grande do Sul, os mandados foram expedidos nos munícipios de Novo Hamburgo (2), São Leopoldo (1), Gravataí (1), Viamão (2) e Lindolfo Color (1), Santana do Livramento (1), Canguçu (1) e Frederico Westphalen (1).

Cinco pessoas foram presas em flagrante pelo armazenamento de imagens contendo cena de sexo ou pornografia envolvendo criança ou adolescente nos municípios de Gravataí, Lindolfo Collor, Novo Hamburgo, Viamão e Santana do Livramento.

“A operação é fruto de informações repassadas pelas polícias da Itália e da Espanha, as Quais detectaram a ocorrência das práticas criminosas. A partir daí, foi possível à PF dar continuidade às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares em uma operação em todo o Brasil. Além dos mandados de busca e apreensão, foram realizadas 18 prisões em decorrência da ação”, informou a corporação, em nota.

De acordo com a PF, os investigados devem responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil e associação criminosa.

As investigações prosseguem para apurar outros crimes conexos como o compartilhamento de imagens com conteúdo pornográfico infantil.

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