Foto: EBC/ Divulgação

Em setembro, o preço da cesta básica de alimentos apresentou variações em diferentes capitais brasileiras. A queda mais significativa foi registrada em Brasília (-4,03%), seguida por Porto Alegre (-2,4%) e Campo Grande (-2,3%). Por outro lado, as maiores elevações foram observadas em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). Esses dados, divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelam uma análise mensal sobre o preço da cesta básica em 17 capitais.

Florianópolis liderou a lista como a capital com o custo mais elevado para a cesta básica, atingindo R$ 747,64. Porto Alegre ficou em segundo lugar, com R$ 741,71, seguida por São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92). As capitais com os menores valores foram Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

Ao comparar os preços da cesta básica em setembro de 2023 com os de setembro de 2022, oito capitais registraram queda, variando de -4,9% em Campo Grande a -0,3% em Porto Alegre. Por outro lado, nove capitais apresentaram aumento nos preços, com destaque para Fortaleza (3,1%), Natal (3%) e Aracaju (2,6%).

Considerando o acumulado dos primeiros nove meses do ano (de janeiro a setembro), o custo da cesta básica diminuiu em 12 capitais, com as maiores quedas em Goiânia (-10,4%), Campo Grande (-9,2%) e Brasília (-9,1%). As maiores elevações foram registradas em Natal (2,5%), Aracaju (2,1%) e Recife (0,9%).

Com base na cesta mais cara, que foi a de Florianópolis em setembro, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser R$ 6.280,93, o que representa 4,76 vezes o valor mínimo vigente de R$ 1.320,00.

No que diz respeito aos produtos, o preço da carne bovina de primeira caiu em 15 das 17 capitais pesquisadas, assim como o leite integral e a manteiga, que registraram queda em 14 delas. O feijão carioquinha teve redução em todos os locais pesquisados. O preço do café em pó diminuiu em 13 das 17 capitais, e o da batata caiu em todas as dez cidades do Centro-Sul onde é pesquisado.

Por outro lado, o preço do feijão tipo preto aumentou em quatro das cinco capitais pesquisadas, assim como o do arroz agulhinha, que teve elevação em 15 das 17 capitais analisadas.

 

*Com informações da Agência Brasil

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