Tania Rêgo / Agência Brasil

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês de outubro Porto Alegre teve o maior aumento no preço da cesta básica (3,34%), além de também ser a capital com os produtos mais caros, totalizando R$ 768,82, seguido por São Paulo (R$ 762,20) e Florianópolis (R$ 753,82). Já as maiores reduções se deram nas regiões do Norte e Nordeste, sendo Recife a capital com a maior diminuição (-3,73%), seguido por Natal (-1,4%) e Belém (-1,16%).

Comparando outubro deste ano com o mesmo período do ano passado, todas as capitais tiveram alta no preço da cesta básica, variando de 5,48% em Vitória para 15,38% em Salvador. 

Todos os meses, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), responsável pela pesquisa, calcula o valor do salário mínimo necessário com base no preço da cesta básica mais cara (Porto Alegre), levando em conta as despesas do trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em outubro, o valor deveria ser R$ 6.458,86, equivalente a 5,33 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.212. Já na capital gaúcha, a cesta básica custa 68% deste valor.

Além disso, a pesquisa mostra que o tempo médio de trabalho necessário para adquirir uma cesta básica baseada no salário mínimo em outubro foi de 119 horas e 37 minutos, um aumento de uma hora e oito minutos comparado a setembro.

Em Porto Alegre, o tempo médio é de 139 horas e 33 minutos, o que equivale a 17 dias e meio, com um trabalho de oito horas por dia.

 

Compartilhe essa notícia: