Até às 12h dessa sexta-feira (10), 30,9 milhões pessoas já tinham concluído o cadastro no site e no aplicativo por meio do qual informais, autônomos, desempregados e MEIs já podem solicitar o benefício, conforme dados da Caixa Econômica Federal. A instituição registrou 271,3 milhões acessos aos sites do programa, enquanto o aplicativo obteve 31,8 milhões downloads. O auxílio é uma verba federal disponibilizada em três parcelas e a expectativa é de que 54 milhões de brasileiros sejam beneficiados com, ao todo, aproximadamente R$ 98 bilhões.

Ao mesmo tempo, a Secretaria de Comunicação do presidente Jair Bolsonaro publicou, em suas redes sociais, uma campanha destinada a explicar que o auxílio emergencial de R$ 600 é pago pela administração federal, e não por governadores e prefeitos. “O auxílio emergencial de R$ 600 por pessoa não é de prefeituras nem governos estaduais. O auxílio emergencial é fornecido pelo governo federal, para a população, graças aos impostos pagos pela própria população”, diz a mensagem. O presidente criticou o suposto uso político do auxílio emergencial por parte de governos estaduais. Em um primeiro momento, a equipe de Bolsonaro queria conceder R$ 200 aos informais. Depois, elevou o valor a R$ 300. Mas foi apenas após críticas e intervenções do Congresso, que o valor chegou aos R$ 600.

Trabalhadores que tem direito ao dinheiro
Para receber o auxílio emergencial de é preciso se enquadrar nas condições abaixo:

  • Micro Empreendedor Individual (MEI);
  • Inscrito Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o último dia dia 20 de março;
  • Estar dentro do limite de renda média – até meio salário mínimo por pessoa e 3 salários mínimos por família;
  • É preciso também ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
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