Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, foi convocado a depor e esclarecer questões relacionadas ao controverso documento apelidado de ‘minuta do golpe’.

Durante seu depoimento, Torres abordou o conteúdo da ‘minuta do golpe’, afirmando que o documento é uma peça apócrifa e que carece de valor jurídico. Ele declarou desconhecer a origem do documento e destacou que não considerou relevante encaminhá-lo ou compartilhá-lo com terceiros.

Em relação aos acampamentos de manifestantes em frente aos quartéis após as eleições, Torres afirmou que a Polícia Federal teve autonomia para monitorar esses grupos. Ele mencionou sua intervenção no desmantelamento de um desses acampamentos localizado próximo ao quartel-general do Exército.

Sobre o protocolo de ações integradas (PAI), que tinha o objetivo de prevenir a ocorrência de atos violentos, Torres apontou falhas na sua execução. Ele mencionou que, caso o protocolo tivesse sido integralmente seguido, os incidentes do 8 de Janeiro poderiam ter sido evitados.

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