Professores protestaram contra a proposta. Foto: Paulo Garcia/ALRS

O governo Eduardo Leite passou no primeiro teste da nova gestão na Assembleia Legislativa. Foi aprovado por unanimidade o projeto de reajuste do magistério nesta terça-feira (04). Foram 52 votos a favor e nenhum contra. Com isso, o reajuste de 9,45% será retroativo à janeiro, alcançando o valor do piso nacional da categoria que é de 4.400,00 para 8 horas.

A oposição, que pedia o percentual de 14,95%, reivindicado pelo Cpers Sindicato, reclamou que aposentados e funcionários de escolas ficaram de fora do projeto. O deputado Luis Fernando Mainardi, do PT, lembrou que as merendeiras continuam ganhando 640,00 de salário básico para alimentar os estudantes e cuidar da limpeza. O deputado Felipe Camozatto (NOVO) votou a favor da proposta por achar que o governo ofereceu um reajuste dentro dos limites de gastos.

Mas o deputado Matheus Gomes, do Psol, reclamou que o governo tem dinheiro para bancar um aumento salarial maior e para todas as categorias do magistério. Depois de 5 horas de sessão, no início da noite, o projeto de reajuste do magistério foi aprovado em plenário.

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