Foto: Paulo Garcia/Agência ALRS
Com a presença de cinquenta e três deputados em plenário, o legislativo gaúcho retomou os debates e as votações de projetos nesta terça-feira (28). Na ordem do dia foram aprovadas duas comissões temporárias: uma para averiguar as estradas pedagiadas e outra para ver os impactos da estiagem no Estado. Mas o assunto principal, que provocou um clima tenso em plenário, foi o caso de exploração de mão de obra nas vinícolas gaúchas. A presidente da comissão de Direitos Humanos foi até a região da Serra onde fica o alojamento dos trabalhadores que eram explorados.
A deputada Laura Sito (PT) afirmou que é preciso identificar as empresas terceirizadas que contratam mão de obra para as vinícolas. Indignados com as acusações de fascismo na Serra Gaúcha, os deputados da base aliada reclamaram que foi um caso isolado e que estava sendo muito explorado politicamente, prejudicando a imagem das empresas e do vinho produzido no Rio Grande do Sul.
O deputado Carlos Búrigo, do MDB, criticou a generalização das denúncias e defendeu a história de trabalho dos empreendedores da Região Serrana. A comissão de Direitos Humanos da Assembleia convocou o secretário estadual do Trabalho e o Ministério Público para tratar do assunto na reunião nesta quarta-feira.
Piso do Magistério
O deputado Frederico Antunes (Progressista) presidiu a primeira reunião da comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na ordem do dia, 286 projetos que devem ser distribuídos para as comissões de mérito. O parlamentar, que é novamente o líder do governo na Assembléia, anunciou a intenção de que todos os encontros da comissão sejam presenciais.
Sessões híbridas (online) só serão realizadas se for necessário. Sobre o aumento salarial de 9,45% para os professores da rede estadual, anunciado pelo governador Eduardo Leite, o líder do governo espera a chegada do projeto até quinta-feira. Antes será apresentado para o Cpers-Sindicato, que reivindica um índice maior, de 14 virgula 95%, a exemplo do reajuste no piso nacional da categoria.
