A sessão da Assembleia Legislativa começou em clima quente nesta terça-feira (22). Deputados da base governista estavam eufóricos com a votação do projeto que autoriza o governo a contratar mais cinco mil professores temporários para a rede estadual. Mas tiveram um balde de água fria com o discurso da deputada Sofia Cavedon (PT), que criticou o estado “por só quebrar galho” ao invés de fazer concurso público.
Revoltado, o deputado Guilherme Pasin (PP) usou frases fortes dizendo que “o pessoal do PT não trabalha e nem estuda”. O deputado Pepe Vargas ficou indignado e falou de forma exaltada para Pasin retirar as palavras dos anais do parlamento porque estava ofendendo os colegas do partido.
A reunião seguiu num clima pesado. Nem mesmo a presença da secretária de Educação, Raquel Teixeira, amenizou o ambiente. O projeto foi aprovado de forma unânime, com 52 votos favoráveis. A oposição sabia que votar contra a contratação de professores, mesmo que de forma temporária, seria um tiro no pé.
O líder do governo, deputado Frederico Antunes, confirmou na RDC TV a abertura de concurso público em 2024 com seis mil vagas para o magistério.