A Polícia Civil confirmou, na tarde de hoje (14), que Lídio Santos de 43 anos é um dos suspeitos por envolvimento ao homicídio que aconteceu no bairro Cascata na Zona Sul de Porto Alegre. Lídio é ex-vereador suplente pelo PT na Câmara Municipal, além de militante e Conselheiro Tutelar. De acordo com as informações, Santos é o motorista do grupo que torturou, queimou vivo, e posteriormente, executou um homem na Vila Cruzeiro, bairro onde o conselheiro atua como líder comunitário.

A Delegada Isadora Galian, responsável pela investigação, explicou que o suspeito também é investigado por auxiliar o restante do grupo na fuga do local do crime. Lídio foi preso junto com outro suspeito que não teve seu nome divulgado. Também foi destacado  que o ex-vereador possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, ameaça e lesão corporal.

Em suas redes sociais, Lídio Santos publicou uma nota auxiliado por sua assessoria de imprensa, onde diz estar respondendo por um crime que não cometeu e que está sofrendo perseguição política pela função que exerce na sociedade. Confira o tweet:

O Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu nota sobre a investigação:

O Partido dos Trabalhadores tem como princípios de sua atuação a defesa da vida, da dignidade humana, da ética, da democracia e da liberdade e tem cerca de 25 mil filiados e filiadas em Porto Alegre.

Nesse sentido, repudiamos tentativa de criminalização de todo o partido e sua militância por conta de investigações em cursos de suposta participação de um único filiado em crime que, ao nosso ver, é bárbaro.

Informamos que já suspendemos sua filiação desde o momento que soubemos do fato e defendemos que o crime seja solucionado e seus autores devidamente punidos com o rigor da Lei. Nos solidarizamos com os familiares e amigos da vítima desse crime cruel. Informamos também que acompanharemos as investigações sobre a suposta participação de um filiado suspenso do partido que não ocupa nenhuma posição de dirigente ou cargo em comissão.

Qualquer ilação criminosa diferente de nossa posição buscando fragilizar o partido será alvo de medidas judiciais cabíveis.

Executiva do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre

 

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