Adriana Lara disse que qualificar o ensino técnico e profissionalizante no Rio Grande do Sul, é, para ela, uma causa. Foto: Fernanda Caroline / ALRS

Na última terça-feira, (14/11), ocorreu o ato de instalação da Frente Parlamentar em Apoio e Defesa das Escolas Técnicas e Ensino Profissionalizante no RS, na sala Salzano Vieira da Cunha da Assembleia Legislativa, com a participação de parlamentares, gestores públicos e de entidades ligadas ao ensino profissionalizante. O grupo técnico é presidido pela deputada Adriana Lara (PL).

Ao falar de sua iniciativa, Adriana Lara disse que qualificar o ensino técnico e profissionalizante no Rio Grande do Sul, é, para ela, uma causa. “Essa causa não é só minha, é nossa, para que possamos emancipar os jovens e universalizar o ensino, para que chegue no campo e na cidade”, afirmou ao agradecer o deputado federal Giovani Cherini (PL), que preside frente parlamentar sobre o tema na Câmara Federal. Para Cherini, além da criação de novos centros de ensino técnico, é necessário a reestruturação das escolas existentes.

Citou a Escola Técnica Parobé, da capital, e a Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, como exemplo a serem seguidos. “Queremos mais escolas como essas. E hoje estamos lançando esse desafio. Precisamos investir em tecnologia, não só nas escolas agrícolas, mas em todos os cursos profissionalizantes”, completou, lembrando que é ex-aluno da Escola Técnica de Agricultura (ETA), de Viamão.

Representando outros reitores dos institutos federais, o professor Júlio Heck, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS (IFRS), citou o ensino médio integrado, com contato, na prática, com novas tecnologias. Destacou que atualmente cerca de 30 mil alunos estão matriculados no ensino profissionalizante nos institutos federais do estado. “Precisamos fortalecer o ensino técnico porque com ele o estudante tem sua vida transformada”, completou.

Da mesma forma, o presidente do Sindicato dos Profissionais Técnicos Industriais de Nível Médio (Sintec-RS), César Borges, destacou a necessidade de adequação a novas tecnologias para que mais jovens saiam aptos às exigências do mercado.

O secretário adjunto de Educação Profissional do Estado (Suepro), Tomás Collier, citou números de matrículas na educação técnica no Brasil em comparação com outros países. No caso do Rio Grande do Sul, lembrou que foi o primeiro estado a inverter a pirâmide demográfica. “Temos que nos voltar para esses dados com muita atenção e garantir que dentro da etapa do ensino médio, o estudante se forme e tenha uma participação contributiva no mundo do trabalho “, concluiu.

Também se manifestaram o prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes; presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos do Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff. O deputado Paparico Bacchi (PL) esteve presente.

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