Em acordo, os líderes de bancada definiram a pauta de votação da próxima terça-feira, dia 20. O primeiro projeto a ser apreciado será o de reestruturação do IPE Saúde, que prevê aumento das alíquotas de 3,1% para 3,6%, além da cobrança dos dependentes por faixa etária. “Vamos deixar bem claro. O projeto que veio do governo não pode passar porque é muito pesado para o funcionalismo”, alertou o deputado Gustavo Victorino, deputado do Republicanos.

O líder do governo admite dificuldades para aprovar o projeto. Serão apresentadas emendas que devem mudar o texto original enviado pelo executivo. O IPE Saúde tem uma despesa de 36 milhões de reais por mês. “Algo tem que ser feito.

Para evitar a evasão, estamos fazendo uma atualização para evitar que o déficit continue acontecendo”, ressaltou Frederico Antunes, deputado do Progressistas. O governo precisa de 28 votos em plenário para aprovar a proposta. A oposição tem 14 deputados e pode ter o apoio de mais 10 parlamentares do PL e do Republicanos, que se consideram independentes.

Com medo de não aprovar o projeto, o governo convocou uma reunião no final da tarde com líderes de bancada para apresentar nova proposta. Essas mudanças no texto serão debatidas na última audiência pública, nesta quarta-feira no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa. Os servidores do IPE e médicos credenciados devem comparecer. A segurança será reforçada, com distribuição de senhas e locais limitados.

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